terça-feira, 20 de janeiro de 2015

MAIS PEDRAS NO CAMINHO DE AÉCIO


Nem mesmo assentou, ainda, a poeira da eleição presidencial de 2014, já começa a se delinear o quadro sucessório de 2018. 
A condição destacada em que Mercadante foi alçado, no segundo mandato de Dilma, colocou-o no páreo para a disputa presidencial de 2018.
Como este não seria o ungido por Lula, no caso em que ele próprio não venha a se candidatar, em virtude de não querer ou de não poder sê-lo, ele não perdeu tempo: Lançou um petardo contra a candidatura de Mercadante, ao se referir a Pimentel como “o escolhido” e, ao mesmo tempo deixou Dilma em “sinuca de bico”, pois o governador mineiro é, também, seu “queridinho”.
          Repete-se o dilema vivido por Lula, em 2010: Marta Suplicy ou Dilma?

          Os percalços de Aécio não diminuíram, pois se já seria temerário o lançamento de um candidato mineiro para enfrentar um paulista - Lula ou Mercadante - se torna não menos improvável a recandidatura do Senador, diante de outro postulante mineiro, tanto mais se Dilma e Pimentel resolverem transformar empobrecidos municípios mineiros, como Lula e ela fizeram em relação ao Nordeste brasileiro, em contraponto ao descaso de Aécio, com municípios subdesenvolvidos que se mesclam com outros de alto desenvolvimento, em quase todas as doze mesorregiões mineiras, como se comprova, principalmente com os da Mesorregião de Jequitinhonha, com baixíssimo IDH, como Palmópolis, um dos piores (0,565) que se contrasta com o de Diamantina (0,716), – variação de 0,151.Mesmo a mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte apresenta disparidades: valores de IDH-M que variam entre 0.557 (Serra Azul de Minas), no Vale do Jequitinhonha e 0.813 (Nova Lima), o maior IDH-M de Minas Gerais. Na mesorregião Noroeste de Minas Gerais estão Formoso, Arinos e Uruana de Minas (0.640 – 0.656 – 0.664 respectivamente), que juntamente com Cabeceira Grande (0.648), compõem as quatro com menor índice de desenvolvimento humano. Essa variação vai de 0,640 em Formoso até 0,744 em Paracatu. Na região norte de Minas Gerais, o município com a menor IDH-M é Fruta Leite, com 0.544, e o maior é Montes Claros com 0.77.  
Na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, o menor índice é o de Delta (0,639) e o maior é o de Uberlândia (0,789). A média da região é de 0,712, que está abaixo da média estadual (0,731) e também da nacional (0,727). Estes dados evidenciam que a região possui municípios com os índices de IDH-M muito precários, que necessitam de uma maior atenção. Dos 66 municípios dessa Mesorregião, apenas 24,2% deles estão com índices maiores que o nacional e apenas 16,6% com índices melhores que da média do Estado de Minas Gerais. Levando em conta que a média nacional inclui municípios e cidades do norte e nordeste do Brasil que costumam ter índices bem baixos, estes dados são um tanto quanto alarmante quando se analisa a mesorregião. O IDH-M, enquanto Índice de desenvolvimento Humano relativo aos municípios brasileiros, é um indicador que utiliza três dimensões: longevidade, educação e renda, adaptando-se ao contexto brasileiro. Quanto  a região Oeste de Minas Gerais, composta por mais de 40 municípios, possuiu uma economia diversificada, com base no setor de serviços e também no setor industrial. A região é muito importante para o Estado de Minas Gerais já que possui Índices consideráveis de renda. O ranking do IDH-M brasileiro é composto pelos níveis: muito alto, alto, médio, baixo e muito baixo. As cidades de Divinópolis e Itaúna representam o nível alto e compõe o 21° e 27° lugares no ranking brasileiro com IDH-M de 0.764 e 0.758 respectivamente. Já as cidades de Piracema e São Sebastião do Oeste, representam o nível médio, e ocupam o 570° e 677° lugares no ranking, com IDH-M de 0.646 e 0.626 respectivamente. As cidades que compõe o nível muito alto de IDH-M do Estado são: Nova Lima ocupando a primeira posição com IDH-M de 0.813 e Belo Horizonte na segunda posição com IDH-M de 0.810. No cenário brasileiro, percebemos que os maiores níveis de IDH-M encontram-se na região sudeste, sendo situados no Estado de São Paulo. A primeira posição de Minas Gerais, representada pela cidade de Nova Lima, é a 17° posição no ranking brasileiro. Como se constata os oito anos de Aécio e os oito de Anastasia não foram suficientes para quebrar a desigualdade entre os municípios mineiros. 
Esta situação, embora pouco divulgada, ainda, poderá ter peso relevante na escolha do candidato do PSDB: Aécio, Alckmin ou Serra. 


(Edson Nogueira Paim escreveu)  


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Em de 29 de outubro escrevemos, neste Blog, sob o título: “Foi dada a largada para 2018” (Clique e Leia:http://edsonpaimescrevepaineldopaim.blogspot.com.br/2014/10/foi-dada-largada-para-2018-defesa-da.html ).


A seguir, em 08 de dezembro, em a “Sucessão 2018 Precipitada”, voltamos a fazer conjecturas sobre o próximo pleito presidencial. Confira >http://edsonpaimescrevepaineldopaim.blogspot.com.br/2014/12/sucessao-2018-precipitada-edson.html .


Em 04 de janeiro, em “O ‘DILMO’ DA DILMA”, ao descortinar o papel preponderante que Aloisio Mercadantedesempenhará no segundo mandato da Presidente Dilma: uma espécie de “Primeiro Ministro” e, se o quarto mandato do PT der certo e, ao mesmo tempo, o Ex-presidente abdicar de sua candidatura, como é mais plausível, o Ministro tem chance de concorrer, desde que não surja outro candidato preferido pelo seu partido. 


Confira:http://edsonpaimescrevepaineldopaim.blogspot.com.br/2015/01/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html


(Edson Nogueira Paim escreveu)  

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