quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer, Niterói e Jorge Roberto Silveira

O destino é, muitas vezes, caprichoso.
Ontem, presenciamos, sem dúvida, um do seus caprichos.
O cenário: Sede do Diretório do PDT de Niterói, lotada, para ouvir o prefeito Jorge Roberto Silveira discorrer sobre sua administração.
Coincidentemente, se referia à importância e a evolução do processo de construção do Caminho Niemayer no próprio instante (21,55m) em que faleceu Oscar Niemayer, o arquiteto do Brasil, ícone da arquitetura brasileira e mundial, criador de Braslia e do próprio Caminho Niemayer, visitados por estudiosos e amantes da arte e do urbanismo.
Destarte, Jorge Roberto foi, na realidade, o primeiro a homenagear Niemayer, no pós-morte, além de homeageá-lo, diuturnamente, em vida, no decurso de utodo seu mandato, atravnoés da dedicação e obstinado esforço na construção do Caminho Niemayer, um gemonumento ao autor desse magnífico projeto.
Quando se cogitava construir um monumento a Sheakespeare, alguém dissera:
- Isto é desnecessário, pois ele próprio constitui seu monumento, enquanto a Inglaterra é o pedestal.
À respeito de Juscelino já escreveramos, neste Blog, que o grande presidente é um dos maiores monumentos da nossa pátria, cujo alicerce é a sua própria obra prima: Brasília!
Poder-se-ia repetir a relação entre Niemayer e Brasília, uma vez que a ccapital basileira tem a sua 'marca  registrada", mas em respeito à anteriorioridade, manteremos a primeira afirmação.
Diremos, então, que Niemayer é um patrimônio e um monumento, incrustado nu;ma base de dimensão continental - o Brasil!
Salve Niemayer! Salve Jorge! Pois quando a novela da Globo cair no esquecimento, o Caminho Niemayer, uma das realizações do prefeito Jorge Roberto, pairará altaneiro, margeando a Baia da Guanabara como o marcante simbolo de Niterói e grande homenagem de seu povo ao maior arquiteto brasileiro.
(Edson Nogueira Paim escreveu)



Saiba o que é o Caminho Niemayer:

Caminho Niemeyer (Niterói)FWM
Brazil / Rio de Janeiro / Niteryi / Niterói
interessante
Caminho Niemeyer Caminho Niemeyer Caminho Niemeyer Caminho Niemeyer Caminho Niemeyer Caminho Niemeyer Caminho Niemeyer
Complexo arquitetônico, voltado para a cultura e a religião da população de Niterói e região. Ocupa um terreno de 72.000 m² à beira mar.

O Caminho será composto por 11 equipamentos urbanos: o Centro de Memória Roberto Silveira, a Fundação Oscar Niemeyer, o Museu Petrobras de Cinema, uma Catedral Batista, Uma Catedral Católica, a nova Estação das Barcas, a Estação de Barcas de Charitas, o Teatro Popular, uma Capela Flutuante dedicada a Nossa Senhora do Líbano, a Praça JK e o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC-NIT). Cogita-se a integração de outros prédios, mas ainda não se sabe ao certo. Dentre os equipamentos culturais e religioso citados, o MAC, a Praça JK, o Memorial e a Estação de Charitas já estão prontos.
Coordenadas: 22°53'21"S 43°7'39"W
Cidades vizinhas: Rio de Janeiro, Petrópolis, Nova Friburgo    

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Ao plagiar o Brigadeiro Eduardo Gomes (Brasil, 1945), Mitt Romney (EEUU), despreza os votos do "marmiteiros"

COMENTÁRIO DO PAINEL DE BLOGS DO PAIM:


Em desastradas declarações, flagradas em Vídeos indiscretos, o candidato republicado á "Casa Branca", Mitt Romney, opositor ao seu atual ocupante, o democrata Barack Obama, pode ter alterado o curso de sua campanha campanha presidencial, na primeira potencia do planeta.

Tais "escorregões", se forem convenientemente explorados pelo adversário, poderá resultar numa réplica do que aconteceu no Brasil, em 1945, quando em razão de infeliz assertiva, um tanto distorcida pela equipe de seu concorrente que lhe atribuiu a declaração do desprezo pelos votos dos "marmiteiros", o que não só abalou o seu favoritismo como o conduziu á sua primeira derrota, ao se eleger presidente, Eurico Gaspar Dutra (1945-1950), pois o Brigadeiro viria perder novamente, em 1950,desta vez para Getúlio Vargas.(Edson Nogueira Paim escreveu)

Clique no seguinte LINK para saber como ocorreu a historia refentante aos votos dos
"marmiteiros":

http://edsonpaimnews.blogspot.com.br/2012/09/marmiteiro-1945-autor-murilo-caldas.html


CONHEÇA OS PRONUNCIAMENTOS DO CANDIDATO REPUBLICANO, MITT ROMNEY. A QUE REFERE O COMENTÁRIO SUPRA:


Em vídeo, Romney brinca sobre hispânicos e necessitados
Republicano afirma que "teria mais possibilidades de ganhar (as eleições) se tivesse nascido de pais mexicanos"


http://sucessaoamericana.blogspot.com.br/2012/09/leia-o-termo-de-uso.html



Romney tropeça em vídeo. Obama solta fogos


http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2012/09/18/romney-tropeca-em-video-obama-solta-fogos/


LEIA TAMBÉM:

Em novo vídeo, Romney diz que palestinos 'não querem a paz'


Divulgação de gravações nas quais republicano faz comentários polêmicos é significativo obstáculo a sete semanas da eleição presidencial

iG São Paulo | candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney , tem sete semanas para superar o mais novo e significativo obstáculo de sua campanha: vídeos feitos com câmera escondida nos quais, durante um jantar para doadores ricos, ele diz que quase metade dos americanos são dependentes do governo e que os palestinos não querem a paz.
O primeiro vídeo, divulgado na segunda-feira, causou furor ao mostrar Romney dizendo que "não tem que se preocupar" com os 47% dos eleitores americanos que votam em seu rival, o presidente Barack Obama, porque dependem do Estado e se julgam "vítimas". Nesta terça-feira, um novo vídeo, gravado no mesmo evento, mostrou o republicano dizendo que os palestinos "estão comprometidos com a destruição e a eliminação de Israel" e sugerindo que, em seu eventual governo, poucos esforços serão concentrados em buscar um acordo de paz no Oriente Médio.
Leia também: Em vídeo, Romney diz que 47% dos eleitores 'são dependentes do Estado'

AP
O candidato republicano à presidência dos EUA, Mitt Romney, fala sobre comentários polêmicos flagrados em vídeo durante coletiva em Costa Mesa, na Califórnia (17/08)

"Os palestinos não têm o menor interesse em alcançar a paz", disse. De acordo com Romney, um acordo é "praticamente impossível" e o conflito "continuará sendo um problema sem solução". "E o jogo continua", afirmou.
O republicano já tinha provocado a ira de palestinos em julho, quando sugeriu que eles eram culturalmente inferiores aos israelenses e ao dizer que Jerusalém é a capital de Israel - uma afirmação disputada internacionalmente.
No vídeo, Romney fez outras críticas à política externa de Obama, que chamou de "ingênua". "Na minha opinião, a política externa do presidente é formada em parte pela percepção de que seu magnetismo, seu charme e seu poder de convencimento são tão grandes que ele pode se sentar com gente como (o presidente da Rússia, Vladimir) Putin, (o presidente da Venezuela, Hugo) Chávez e (o presidente do Irã) Mahmoud Ahmadinejad, e que eles vão achar que somos pessoas tão maravilhosas que vão vir pro nosso lado e parar de fazer coisas ruins", dise Romney. "É uma percepção extremamente ingênua."
Leia também:
Em vídeo, Romney é flagrado criticando eleitores
Quem é Mitt Romney, rival de Obama na eleição
Entenda como funcionam as eleições americanas
Veja especial sobre as eleições nos EUA
Na segunda-feira, pouco depois de o primeiro vídeo ser divulgado pelo site da revista esquerdista Mother Jones, Romney convocou jornalistas para uma coletiva na qual disse que seus comentários "improvisados" não tinham sido feitos "de forma elegante". A campanha republicana não questionou a autenticidade das imagens, mas pediu que toda a gravação fosse divulgada, e não apenas trechos.
"Eu falei de forma improvisada para responder a uma pergunta. Tenho certeza de que poderia ter falado de forma mais clara e eficaz", disse Romney, sobre o vídeo em que critica o eleitorado de Obama. "É claro que quero ajudar todos os americanos. Todos os americanos têm um luminoso e própero futuro pela frente."
Nas imagens divulgadas pela Mother Jones, Romney diz que os 47% que votam em Obama "acreditam que são vítimas" e que "o governo tem a responsabilidade de cuidar deles". "Meu trabalho não é me preocupar com essas pessoas. Nunca vou convencê-los de que devem assumir a responsabilidade pessoal e cuidar de suas vidas. O que eu tenho a fazer é convencer os 5% a 10% no centro que são independentes", afirmou.
Na coletiva, Romney tentou se explicar. "A mensagem que passo e vou passar sempre é a de que a forma de governar do presidente é atraente para quem não paga impostos. A minha proposta de abaixar impostos não é tão atrativa para eles. Por isso, devo ter mais sucesso em atrair pessoas que estão no meio do que estas pessoas", disse.
De acordo com a Associated Press, 46% dos americanos não pagaram impostos federais em 2011, embora a maioria tenha pago outras taxas, relativas a compras, propriedades e impostos locais, por exemplo. Muitos dos isentos são pobres, idosos ou militares, segundo a organização não partidária Tax Policy Center.
A campanha de Obama chamou o vídeo de "chocante". "É difícil, como presidente, trabalhar para todos os americanos quando você desdenha de metade da nação", afirmou Jim Messina, coordenador de campanha de Obama, em comunicado.
A Mother Jones não informou quando ou onde o vídeo foi feito para proteger a identidade da pessoa que o gravou. A publicação disse que as observações de Romney foram feitas em algum momento depois que ele garantiu a indicação republicana, em abril.
Com AP

domingo, 19 de agosto de 2012

EQUIVALÊNCIA ENTRE OS VENCIMENTOS DE UM JUIZ COM 26 ANOS DE IDADE (EM INICIO DE CARREIRA) E OS DE UM GENERAL DE EXÉRCITO (BRIGADEIRO DO AR OU ALMIRANTE DE ESQUADRA). EM FIM DE CARREIRA, COM TEMPO DE SERVIÇO MAIOR DO QUE A IDADE DO JUIZ

É ANTIGA E NOTÓRIA A DISTORÇÃO ENTRE OS VENCIMENTOS DOS INTEGRANTES DAS FORÇAS ARMADAS E OS OS DE DIVERSAS CARREIRAS DO FUNCIONALISMO PUBLICO FEDERAL E ATÉ DE ALGUNS ESTADOS DA FEDERAÇÃO.

POR OUTRO LADO, HÁ DISTORÇÕES COM REFERÊNCIA Á PROPORCIONALIDADE ENTRE OS DIVERSOS NÍVEIS DA HIERARQUIA QUE URGE SER CORRIGIDOS.

SE OS VENCIMENTOS DA OFICIALIDADE ESTÃO ACHATADOS EM RELAÇÃO À GRANDE PARTE DOS SERVIDORES PÚBLICOS E EM RELAÇÃO AO MERCADO DE TRABALHO, NÃO É MENOS VERDADE QUE OS SOLDADOS E CABOS ENGAJADOS, OS SARGENTOS E SUBTENENTES NÃO MANTÉM COERÊNCIA COM A REMUNERAÇÃO DOS OFICIAIS.

ENTRE AS CAUSAS DE TAL SITUAÇÃO ESTÁ A INCOERÊNCIA NO ENCAMINHAMENTO DA QUESTÃO, MORMENTE A AÇÃO DE SUPOSTOS REPRESENTANTES DOS MILITARES QUE PREFEREM A IDEOLOGIZAÇÃO DO PROBLEMA A FIM DE OBTEREM PROVEITO POLÍTICO. AO INVÉS DE ABORDÁ-LO EXCLUSIVAMENTE SOB O PONTO DE VISTA TÉCNICO.



PARA CORROBORAR NOSSAS AFIRMAÇÕES, TRANSCREVEMOS, A SEGUIR DUAS PUBLICAÇÕES:


"RADIOBRAS

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


19 de agosto de 2012

O Globo


Fotolegenda: A cara nova da Justiça

Mariana Vaccari, de 27 anos, está entre os 35 novos juizes do Rio.
Aprovados em meio a 6.800 candidatos, eles têm de 26 a 39 anos, recebem salário inicial de R$ 20 mil e se preparam para virar “Vossa Excelência” seguindo orientações como abandonar as redes sociais, por questões de segurança, e moderar no figurino."

CONFIRA: http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses


LEIA, AGORA, O QUE PUBLICA O "NOTICIÁRIO DO EXÉRCITO", CUJO LINK SE ENCONTRA NO FINAL DA MATÉRIA:

"Governo define categorias que terão aumento salarial
19 Jul 2012
Simone Cavalcanti
Há um reconhecimento de que os salários mais baixos de Exército, Marinha e Aeronáutica estão bem defasados em relação aos servidores civis
Há um reconhecimento de que os salários mais baixos de Exército, Marinha e Aeronáutica estão bem defasados em relação aos servidores civis
Após oferecer plano de carreira a professores, Planalto analisa o que poderá conceder às Forças Armadas.
A presidente Dilma Rousseff definiu que vai seguir critérios de justiça e de coerência para atender às reivindicações de reajuste salarial de determinadas categorias do funcionalismo público federal. Depois de apresentar a proposta e o plano de carreira para os professores das universidades, determinou que agora é a vez de os técnicos do governo sentarem para estudar o que pode ser concedido às Forças Armadas e aos servidores de salário-base, que ganham as menores remunerações.
Há um reconhecimento de que os salários mais baixos de Exército, Marinha e Aeronáutica estão bem defasados em relação aos servidores civis. Em especial o de quem ingressa na carreira.
Segundo o Ministério da Defesa, a remuneração bruta de um recruta era de R$ 518,01 em julho de 2011, menos do que um salário mínimo (R$ 622). Na outra ponta, a renda de um almirante fica por vota de R$ 19 mil. Por isso mesmo, é bem possível que não seja autorizado um reajuste linear.
Com recursos limitados, principalmente porque não são das melhores as perspectivas para as receitas da União, o Planalto quer seguir no rumo do cumprimento da meta de superávit primário (economia de recursos públicos para pagar parte da dívida).
A questão fiscal é prioritária. E é preciso fazer escolhas. Por isso mesmo, as reivindicações de reajuste para os funcionários com rendimentos maiores, como os auditores da Receita Federal, não serão atendidas agora.
O secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, disse ao Brasil Econômico que, mesmo que não seja possível dar o aumento pleiteado às outras categorias, está autorizada a negociação de alguns pontos do plano de carreira, como regulamentação de gratificações, por exemplo, que têm um impacto muito menor nas contas.
Segundo ele, o volume total de recursos que o Executivo poderá abrir mão para os reajustes ainda não está definido. E montar essa equação não está sendo nada fácil.
Primeiro porque, como a conjuntura se mantém muito instável, há uma enorme dificuldade para projetar a arrecadação federal no próximo ano e, portanto, as despesas que serão possíveis de acomodar. De toda forma, o governo tem até o dia 15 de agosto para fechar completamente as propostas salariais e até o dia 31 para entregar o Projeto de Lei Orçamentária ao Congresso Nacional.
"Continuamos a negociar com as categorias, mas aguardamos ainda uma definição sobre os valores que estarão disponíveis no Orçamento para os reajustes", afirmou o secretário.
Ele ressaltou que o único montante colocado à mesa até o momento é o dos professores que contarão com R$ 1,5 bilhão reservado na proposta orçamentária de 2013.
Os outros R$ 2,4 bilhões, que complementam a oferta, serão diluídos entre 2014 e 2015. "As negociações não podem ser uma porta aberta apenas para atender os pleitos das categorias", se posicionou, lembrando que, no caso dos professores, há uma decisão firme sobre a educação vista como uma questão estratégica para o desenvolvimento do país no longo prazo.
De acordo com dados do Planejamento, caso todos os pedidos do Executivo, Legislativo e Judiciário fossem aceitos, a conta seria nada menos que R$ 92,2 bilhões ao ano - metade da folha de pagamento atual da União, que chega a R$ 187 bilhões.
O montante também é maior do que se gastava para pagar os servidores há dez anos (R$ 75 bilhões).
Diante do recrudescimento nas negociações, os sindicalistas de várias categorias fazem forte pressão para que as negociações não sejam mais conduzidas sob a batuta da ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A avaliação é a de que ela é linha dura e resiste até mesmo às seguidas manifestações dos grevistas, como a de ontem na Esplanada dos Ministérios.
Os dirigentes sindicais sugeriram a troca de Belchior pelo ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República do Brasil, Gilberto Carvalho, mas sem sucesso.
Em nova investida, tentaram transformar em interlocutora a ministra Ideli Salvatti, da Secretaria de Relações Institucionais. No entanto, a orientação da presidente Dilma é a de que a ministra do Planejamento segue à frente das negociações."


FONTE: NOTICIÁRIO DO EXÉRCITO

PARA CONFERI, CLIQUE NO SEGUINTE LINK:

http://www.exercito.gov.br/web/imprensa/resenha;jsessionid=29EDD03378C2AC7F0DB13D916E4F5D35.lr2?p_p_id=arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d&p_p_lifecycle=0&p_p_state=maximized&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-3&p_p_col_count=1&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_journalArticleId=1903584&_arquivonoticias_WAR_arquivonoticiasportlet_INSTANCE_UL0d_ano=2012&_arquivonoticia

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Tribunal de Contas da União constitui um dos Principais Mecanismos de "feedback" Econômico-social que contribuem para alavancar o Brasil no rumo a uma Sociedade Cibernética

COMENTÁRIO DO BLOG:

O Tribunal de Contas da União (TCU) constitui um órgão de coleta e avaliação de informações que permitam o controle de qualidade do processo de aplicação dos recursos publicos e orientem a adoção de mecanismo de natureza cibernética ("feedback") para reajustar os "desvios" detetados, corrigindo os rumos da administração do sistema público federal.

Estamos a utilizar, inicialmente, a expressão constante do frontispício do nosso Blog, denominado 'TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO, à guisa de comentário ao seguinte resumo do que publicou o Correio Econômico, em sua edição de 23/07/2012, transcrfito abaixo.

O TCU exerce a sua atividade fiscalizadora dita de controle externo em contraposição ao controle interno executado por cada órgão administrativo sobre seus próprios gastos, cujo objetivo é assegurar que o dinheiro público seja utilizado de forma eficiente atendendo aos interesses da sociedade.

Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, devem comunicá-la ao Tribunal de Contas da União, ou serão considerados cúmplices (responsabilidade solidária) e penalizados na forma da lei (sendo possível a demissão).

O artigo 74 da Constituição Federal estipula que: "Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legítima para, na forma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidades perante o Tribunal de Contas da União."

O Tribunal de Contas da União da União se reveste da condição de um dos principais mecanismos de feedback" social, inclusive porque exerce sua ação sobre as várias Agencias Reguladoras, com o proposito de assegurar a transparência e o cumprimento das finalidades sociais não só do Setor Público, como também do sistema privado, no sentido de atingir os objetivos da sociedade brasileira, mas sobretudo, no sentido de acelerar os passos na construção da utopia de uma "Sociedade Cibernética, democrática, justa, igualitária e fraterna. (Edson Nogueira Paim escreveu)

Eis a publicação a que se refere o comentária supra:


Valor Econômico

TCU adverte Anatel por morosidade

Alçada à condição de xerife das operadoras de telefonia celular após as sanções da semana passada, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), levará uma reprimenda do Tribunal de Contas da União (TCU), que descobriu sua morosidade em apertar os mecanismos de fiscalização e atuar mais fortemente na defesa dos consumidores nos últimos anos. Relatório detalhado do TCU demonstra que a Anatel cumpriu apenas 27% das determinações e implementou só 15% das recomendações feitas pelo próprio tribunal seis anos atrás.

O informe será entregue nos próximos dias ao Ministério das Comunicações e ao Ministério Público Federal, além de algumas comissões da Câmara dos Deputados e do Senado. (Págs. 1 e B3)

Em adendo ao nosso comentário, transcrevemos:


"O Tribunal de Contas da União (TCU) é instituição brasileira prevista na Constituição Federal para exercer a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e administração indireta, quanto à legalidade, à legitimidade e à economicidade e a fiscalização da aplicação das subvenções e da renúncia de receitas.[1]. Faz parte do poder legislativo, auxiliando o Congresso Nacional no planejamento fiscal e orçamentário anual. Tanto pessoa física quanto pessoa jurídica, seja de direito público ou direito privado, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária tem o dever de prestar contas ao TCU.[Wiképedia]

sexta-feira, 22 de junho de 2012

PDT faz homenagem para Leonel Brizola no Rio Grande do Sul



| 21 de junho de 2012

O líder da bancada do PDT gaúcho, deputado Gerson Burmann, convidou os deputados pedetistas e demais representantes partidários na Assembleia Legislativa, para a missa que será realizada nesta quinta-feira (21), às 18h30, na Catedral Metropolitana de Porto Alegre, em memória do ex-governador Leonel Brizola. O líder trabalhista faleceu em 21 de junho de 2004, no Rio de Janeiro.

A cerimônia religiosa foi encomendada pelos presidentes nacional do PDT, Carlos Lupi, estadual, Romildo Bolzan Júnior, e do Diretório Metropolitano, deputado Vieira da Cunha.

Filiados, simpatizantes e trabalhistas históricos estão convidados para a missa.

Em São Borja, a deputada Juliana Brizola, ao lado do irmão, ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, presta homenagens junto ao túmulo de Leonel Brizola, no Cemitério Jardim da Paz, pela manhã.

domingo, 13 de maio de 2012

Que morra de sede o capital especulativo (Emir Sater)

COMENTÁRIO DO PAINEL DO PAIM:

Em 08 de maio de 2009, em nosso livro "Sistemas, Ambiente & Mecanismos de Controle", no capítulo intitulado "Rumo a uma sociedade cibernética", cujo subtítulo é "A mão direita de Adam Smith x mão esquerda do Estado Democrático de Direito", afirmáramos:

" Em tempos de normalidade, a “mão invisível”, de Adam Smith, funciona como um mecanismo de “feedback” negativo: regula o mercado, assegurando o seu estado de equilíbrio (“steady state”) ou homeostasia, ao mesmo tempo em que esse próprio mercado atua como um dispositivo de “feedback” positivo, ao desregular a sociedade e, potencializar o processo espoliativo do neoliberalismo, que garante a persistência desse sistema, no tempo e no espaço.
O mercado, assim regulado, unicamente, pelas suas leis próprias, sem dúvida, atende a racionalidade e os propósitos dos seus donos, porém, ao funcionar, simultaneamente, como um dispositivo de “feedback” positivo, em relação ao restante da sociedade, produz nela, efeitos colaterais nocivos, semelhantes aos de uma empresa extrativa de madeira, cujos lucros ocorrem, ao mesmo tempo, em que impinge enormes danos ao sistema ambiental.
O liberalismo econômico, ao operar mediante a utilização do “feedback” negativo, representado pela lei de oferta e procura, com propósito de regulação do mercado, concomitantemente, desregula a sociedade inteira, através da ação, simultânea, do “feedback”positivo, ampliando, de maneira contínua, a pobreza, a miséria, o desemprego, a fome, a doença e a baixa qualidade de vida da maioria da população planetária, o que incrementa a mortalidade, em todas as faixas etárias, daí resultando diminuição da expectativa de vida, principalmente, nos segmentos mais oprimidos, desfavorecidos e vulneráveis da sociedade.
Mas, esta distorção faz parte, sem dúvida, da própria essência do neoliberalismo e da qual ele é o único beneficiário, além de ser esta, a verdadeira causa da sua sobrevivência.
Este modelo social iníquo persiste mediante a atuação da tal “mão invisível” (com certeza, uma mão direita), que regula o mercado, apenas, através da lei de oferta e procura, ainda que, à custa do restante da sociedade, a qual desequilibra por conta do viés desregulador, dessa própria mão, pouco amiga.
A retroação positiva ou “feedback” positivo é, pois o elemento potencializador do processo espoliativo neoliberal, produzido e mantido através da liberdade do mercado, que opera sem freio e sem rédeas, cuja ação é estimuladora da saída, ao atuar sobre a entrada do processo social, desregulando-o e realimentando um círculo vicioso que multiplica todos os efeitos daninhos desse perverso modelo econômico.
Na retroação positiva, o erro do processo não atua como elemento corretivo, semelhantemente, ao “feedback” negativo, mas ao reverso, ocorre que o sinal de saída é potencializado, reforçado, ampliado, multiplicado, pelo próprio sinal de entrada do processo.
Trata-se, assim, de um mecanismo acelerador.
Ele funciona tal um automóvel sem freio, descendo uma íngreme ladeira, em desabalada carreira.
Em outras palavras: qualquer processo, submetido ao “feedback” positivo, se desregula, dispara, desanda, adquire uma velocidade descontrolada, como ocorreu com a crise do mercado norte-americano, que se tornou global, sistêmica, espalhando seus efeitos pelos cinco continentes.
Todavia, as conseqüências desastrosas para a sociedade, como um todo, verdadeira seqüela do processo econômico liberal, não ocorre apenas em época de crises, como esta, mas persiste em qualquer tempo, correspondendo a um fenômeno endêmico, que atinge e aflige, contínua e permanentemente, a maior parte da sociedade terráquea.
Mas o “diabo” é que, agora, o próprio mercado passou a ser acionado pelo “feedback” positivo e, todas as suas mazelas se multiplicaram e ricochetaram sobre ele mesmo, para a desgraça do neoliberalismo, atingindo-o na “moleira”, tudo desencadeado pela eclosão da crise econômica norte-americana, como conseqüência dos deficientes mecanismos regulatórios do país do norte.
Esta crise se disseminou, velozmente, pelo mundo todo, se tornou sistêmica, ganhou dimensão planetária e desacreditou o modelo liberal, acentuando os seus aspectos nefastos que, mesmo, nos tempos do seu apogeu, infelicita a maioria da humanidade e, cujo único propósito é permitir a satisfação dos interesses da cúpula da sociedade.
Desafortunadamente, Adam Smith não percebeu o fato de que a “mão invisível”, do liberalismo econômico e do capitalismo selvagem, teria a potencialidade de funcionar, também, como mecanismo de “feedback” positivo, não somente em relação à sociedade, mas também, em certas ocasiões, ricocheta sobre o próprio mercado, passível de o desregular, mesmo porque, ele “vive”, sempre, prenhe de contradições internas, gestadas no seu próprio “ventre” e que, agora, estão lhe corroendo as entranhas.
Já Hegel, em sua dialética, antes de Marx, concebera que todo e qualquer sistema constitui uma tese, a qual gera, em seu interior, em seu âmago, contradições, ou seja, a sua antítese, que equivale ao germe que irá destruí-lo, produzindo, então, como resultado dessa luta, entre as partes conflitantes, uma síntese.
Esta síntese representaria, na realidade, outro sistema, resultante da participação de forças antagônicas, que atuam sobre o modelo anterior, mas diferindo tanto dele (tese), quanto da suaantítese.
A seguir, esta síntese se transformará em nova tese, cujas contradições constituirão outra antítese e, do antagonismo deste par dialético, surgirá nova síntese.
Em suma, cada síntese equivalerá a uma nova tese que gerará sua antítese, cujo conflito produzirá outra síntese e, assim, o processo dialético prosseguirá, indefinidamente, nessa sucessão detríades, o que ocorre em relação a todo e qualquer sistema, percorrendo uma trajetória espiralada contínua, capaz de perenizar seu processo evolutivo.
Da seqüência de tríades dialéticas surge, em cada instante, um novo modelo, um novo sistema, embora transitório, porém, mais consentâneo com a realidade do momento considerado, o qual passa a constituir uma nova tese.
O curso dialético é, portanto, inacabado e inacabável, como a marcha da ciência e a trilha da evolução biológica, a qual vem ocorrendo, contínua e permanentemente, com relação a todos os seres vivos e, se verifica, mesmo, com referencia ao processo de funcionamento do organismo humano.
Neste caso, o processo fisiológico decorre do jogo de forças interiores que, em cada instante, produz uma nova síntese, conseqüente das ações contínuas de milhares de mecanismos de “feedbacks” negativos, num esforço constante para se reajustar, instantaneamente, às melhores condições de equilíbrio (steady state) ou homeostasia do organismo inteiro.
À luz da dialética, depois desta crise, o neoliberalismo, jamais, será igual, ao que era antes, uma vez que,, colocado comotese e, suas contradições como antítese, diferente do modelo atual, será a síntese.
A síntese futura será melhor ou pior, tudo na dependência das ações das maiores consciências individuais, atuantes no momento e, dos rumos perseguidos pela consciência coletiva (de âmbito nacional ou internacional), partícipes do atual processo dialético/cibernético.
Como já dizia Heráclito: “Um homem não pode se banhar duas vezes no mesmo rio”.
Na verdade, no instante seguinte, o rio já é diferente, e o homem, também, não é mais o mesmo, pois terá avançado, achando-se em uma nova etapa do seu ciclo vital, correspondendo, então, esse corte transversal de sua trajetória, a outra síntese, no curso da sua existência.
O resgate da humanidade está na dependência do advento de uma nova utopia, representada pela construção de outra ordem social, de uma sociedade diferente, inspirada em um modelo que deverá ser consentâneo com a organização estrutural e com o funcionamento dos organismos vivos e dos ecossistemas naturais, (auto-organizadores, auto-reprodutores e auto-reajustáveis), o qual poderá servir de paradigma para abordar e operar toda e qualquer modalidade de sistemas, sob a égide do cérebro humano e da consciência."


Como afirmamos, inicialmente, este é um trecho do que publicamos, há dius anos e cinco dias, em 08 de maio de 2009, no bojo de nosso livro "Sistemas, Ambiente & Mecanismos de Controle", em capítulo intitulado "Rumo a uma sociedade cibernética", cujo subtítulo é "A mão direita de Adam Smith x mão esquerda do Estado Democrático de Direito", com referência à crise econômica norte americana de 2008 e que se aplica, integralmente, à atual crise européia, iniciada em 2011.




O capítulo mencionado, em sua versão integral, pode ser acessado através do seguinte LINK:


http://campanhapoliticapaineldopaim.blogspot.com.br/2012/05/capitulo-xiii-rumo-uma-sociedade.html




Entretanto, podemos antever que o liberatório pós crise européia não será o mesmo que a conduziu ao atual estado de coisas, caracterizado pela redução do crescimento e até recessão, pelos altos níveis de desemprego e retrocesso das conquistas sociais.

Um dos mecanismos de feedback social é o direito do voto e o povo europeu, através desse instrumento saberá responder aos governantes comprometidos com os interesses neoliberais, a fim de bani-los do cenário político-administrativo, como já está a fazer.


Além da utilização dos postulados cibernéticos, como instrumento de previsibilidade, podemos lançar mão, concomitantemente, da dialética, formulando a seguinte tríade:


Tese: Sistema neoliberal


Antítese: Descontentamento popular


Síntese: Novo modelo econômico-social que designaríamos "Sociedade Cibernética".


Esta utópica sociedade caracterizar-se-ia pela construção de um estado de bem estar social, em que venham a prevalecer os legítimos direitos da maioria do povo, caracterizado pela regulação das atividades econômicas, em contraste com a desregulamentação e estado mínimo, preconizados pelo neoliberalismo e que serve, apenas, a uma hegemônica elite econômico-financeira.


Esta nova utopia, este novo modelo, imune à receitas alienígenas, deverá ser elaborado, não apenas para enfrentar a atual crise econômico-social, mas sobretudo, com o propósito de atender às peculiaridades de cada país e para servir à totalidade aos legítimos direitos do seu povo e, cuja consecução, respaldada pela maioria do voto popular, ocorrerá mediante a ação firme e decidida da mão "esquerda (visível) do estado democrático de direito, em contraposição à mão invisível (direita) de Adam Smith", esta, símbolo nefasto do liberalismo e do neoliberalismo. (Edson Nogueira Paim escreveu)

Este comentário se refere ao seguinte artigo.


Que morra de sede o capital especulativo (Emir Sater)



Originalmente o capital financeiro era um apoio do capital produtivo. Os agricultores tomavam dinheiro emprestado para a colheita, depois devolviam uma parte dos seus ganhos para os emprestadores.

O neoliberalismo teve como sua bandeira central a desregulamentação, a partir do diagnóstico de que a economia tinha deixado de crescer porque haveria excessiva quantidade de normas, que dificultariam os investimentos. Por isso o programa neoliberal pode ser resumido em: desregulamentação, liberalização, para a livre circulação dos capitais. Supostamente os capitais investiriam mais e todos terminariam ganhando, com mais produção, mais emprego, etc.

Não foi o que aconteceu. Porque o capital não é feito para produzir, mas para acumular riqueza. A desregulamentação promoveu uma gigantesca transferência de capitais do setor produtivo ao setor especulativo, onde os capitais ganham muito mais, pagando menos impostos e com liquidez quase total. Esse fenômeno se deu em escala mundial, a ponto de que atualmente mais de 90% dos intercâmbios econômicos não são de produção de bens, mas de compra e venda de papeis, de especulação, que não produz nem bens, nem empregos.

O neoliberalismo promoveu assim a hegemonia do capital financeiro, sob sua forma especulativa. Não a de financiar investimentos produtivos ou pesquisas ou consumo, mas de viver e lucrar da venda e compra de papeis, em detrimento da produção e da geração de empregos.

O poder do capital financeiro, diante de Estados fragilizados pelas aberturas econômicas dos mercados internos, pela financeirizacao das economias, pela desregulamentação econômica, faz com que ele seja o agente fundamental das crises econômicas, que são detonadas como crises financeiras.

Em 2008, a crise atual começou como crise dos bancos. Estes foram salvos pelos Estados. Mas, ao invés de salvarem os países, eles se salvaram a si mesmos. No novo ciclo da mesma crise, iniciado em 2011, os bancos foram agentes da crise e desta vez quebram Estados.

No Brasil, a taxa de juros mais alta do mundo é um obstáculo fundamental para dar continuidade ao ciclo de expansão econômica, com as políticas sociais intrinsecamente vinculadas a ela. Ela atrai o capital especulativo internacional e nacional, com todas as consequências desestabilizadoras sobre nossa economia.

O governo brasileiro está comprometido com que os juros no Brasil cheguem ao nível internacional, deixando de atrair o pior capital para cá. Mas isso não basta, é preciso taxar de forma mais forte a circulação do capital financeiro.

Esse é um enfrentamento antineoliberal central: quebrar a hegemonia do capital especulativo no Brasil. Fazer com que o capital especulativo morra de sede.
Postado por Emir Sader às 16:08

quarta-feira, 9 de maio de 2012


"Caiu do Cavalo": Foi o que aconteceu com Rubens Sardenberg, economista-chefe da federação dos bancos (Febraban) que era conduzida na garupa


QUARTA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2012


O Estado de S. Paulo

Manchete: Bancos vão baixar juros e indicam apoio a Dilma
Ação de Itaú e Bradesco ocorre em meio a polêmica entre Febraban e governo sobre expansão de crédito

Os dois maiores bancos privados do País, Itaú e Bradesco, preparam novas reduções de juros cobrados de empresas e pessoas físicas. A medida é uma forma de demonstrar convergência com a agenda da presidente Dilma Rousseff, um dia depois de mais uma polêmica entre o governo e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Um documento assinado pelo economista-chefe da entidade, Rubens Sardenberg, colocou em dúvida se a queda de juros resultaria em ampliação de crédito.“Você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber água”, escreveu. A nota causou estranheza no governo, e ontem banqueiros se esforçaram para desfazer o mal-estar - a Febraban disse que a opinião de Sardenberg não era oficial. (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

TERÇA-FEIRA, 8 DE MAIO DE 2012


O GLOBO


Manchete: Bancos reagem a Dilma e não garantem crédito maior
Para Febraban, 'cavalo pode ir até a beira do rio sem beber água'

Pela primeira vez desde que foram atacados pela presidente Dilma Rousseff em cadeia nacional por causa dos juros altos e dos spreads, os bancos se pronunciaram. O economista-chefe da federação dos bancos (Febraban), Rubens Sardenberg, disse, em relatório divulgado ontem, que o setor não pode garantir aumento da oferta de crédito, como deseja o governo, para assegurar o crescimento econômico. Sardenberg alfinetou, no mesmo texto: “Alguém já disse que você pode levar um cavalo até a beira do rio, mas não conseguirá obrigá-lo a beber a água.” Procurados, interlocutores de Dilma retrucaram: “Você não pode obrigar um cavalo a beber água, mas ele também 
pode morrer de sede.” (Págs. 1, 19 e 20)

COMENTÁRIO DO BLOG: O cavaleiro "caiu do cavalo" e, no andar da carruagem, são os donos dos Bancos que poderão morrer de sede, embora empanturrados com os juros escorchantes que sempre cobraram, neste país, que pode ser considerado o "Paraíso dos Banqueiros". 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

A doação particular de campanha (eufemismo para camuflar investimentos de empresários em candidatos), prostitui os políticos e desacredita a política

De noticiários anteriores,  consta-se o óbvio: 


O mandato de um político geralmente não pertence a ele e nem ao povo, mas ao doador (ou doadores) de recursos para sua campanha eleitoral.


Um exemplo patente é o seguinte subtítulo de uma matéria:


"A carreira política do senador Demóstenes Torres era manipulada por Carlinhos Cachoeira para ampliar seus negócios e se aproximar do Planalto"

Diante disso, o mandato, supostamente do futuro ex-senador Demóstenes Torres, não pertence a ele e muito menos ao povo goiano.

O senador, um autêntico fantoche, no Senado era verdadeiramente representante do contraventor Carlinhos Cachoeira e dos demais empresários que investiram em sua campanha eleitoral, sob o título eufemístico de "doação", mas que pode ser traduzido por investimento.

Do noticiário de hoje (11-04-2012) destacamos o seguinte título do Correio do Brasil: 
O beneficiário ou seus prepostos alegam que desconheciam as ligações dos "entregadores das verbas" com os verdadeiros donos das propinas disfarçadas e. até agora, legalizadas pelos TREs, mas onde ficam impressas as "digitais dos doadores" que possibilita a verificação posterior a respeito de quem é o verdadeiro patrão do pretendo "detentor de mandato", a quem este deve prestar conta e manifestar subserviência e defender os interesses do doador, investidor, a fim de liquidar a "fatura", pois quem investe espera e cobra retorno.     
E o pior: 

A volta é quase sempre através do dinheiro público. É o povo, afinal, quem paga o "pato!.

Porque, então, não  arrancar essa máscara ou rasgar toda a fantasia de que o financiamento publico de campanha oneraria os cofres  do país, quando, na verdade, através de atalhos, é mesmo o dinheiro da "viúva" que é o alvo preferido, quase sempre desviado da saúde, da educação, da segurança, etc., etc, através de deslavada e impune corrupção que já adquire caráter sistêmico, que financia as campanhas políticas, exceto quando o candidato usa dinheiro do seu próprio bolso, como é o caso da maioria dos integrantes da bancada ruralista na Câmara dos Deputados (só um exemplo) que abriga cerca de 213 pseudo representantes do povo, pois verdadeiramente, representam a si mesmos ou no máximo, seus similares, porque seus mandatos são comprados com recursos próprios ou de outros empresários rurais, cujo objetivo primordial é a defesa de interesses corporativistas e não os dos trabalhadores do campo.

Conclui-se que são poucos os representantes do povo, no Congresso.. 

Diante dos fatos, quem são  os verdadeiros representantes da população brasileira?

Em nossa visão,  seriam aqueles que, antes da eleições não barganharam, não empenharam, não "venderam" seus mandatos, através do recebimento prévio de "doação" privada (a palavra é perfeitamente adequada) para sua campanha eleitoral.

O leitor tem notícias de que o Deputado Tiririca, o campeão de votos no país,  "vendeu" o mandato dele, antes das eleições, a troco de "doações" de campanha?

Certamente, existem mais alguém que o povo elegeu sem ser influenciado pelo poder econômico. Mas, acho que dá para contar nos dedos.   

Os títulos apresentados no início desta matéria é emblemático, por isto merece repetição:

"A carreira política do senador Demóstenes Torres era manipulada por Carlinhos Cachoeira para ampliar seus negócios e se aproximar do Planalto" e

,
Infelizmente, o Parlamento brasileiro, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais estão repletas de "demostenes", "perillos" e de outros representantes inautênticos. Isto já não é, apenas, trapalhadas do DEM, pois até parece "coisa do demo".

Também, não faltam outros "carlinhos cachoeiras", entre os financiadores (este é o termo mais adequado) de campanha política. 

E, sem dúvida, esta situação calamitosa vai perdurar enquanto não for instituído o funcionamento público de campanha eleitoral que é de difícil aprovação porque contraria os interesses dos "demóstenes", "perillos" e "carlinhos cachoeiras". 

Edson Nogueira Paim escreveu.

Esta matéria corresponde à atualização de postagem anterior.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Dilma era o alvo de Demóstenes e Cachoeira (Andrei Meireles e Murilo Ramos - ÉPOCA - Via Blog do Noblat)

                                                 Foto: Do Arquivo do Blog  


A carreira política do senador Demóstenes Torres era manipulada por Carlinhos Cachoeira para ampliar seus negócios e se aproximar do Planalto


COMENTÁRIO DO BLOG:

Terrível constatação: O mandato, supostamente do futuro ex-senador Demóstenes Torres, não pertence a ele e muito menos ao povo goiano.

O senador, um autêntico fantoche, no Senado era verdadeiramente representante do contraventor Carlinhos Cachoeira e dos demais empresários que investiram em sua campanha eleitoral, sob o título eufemístico de "doação", mas que pode ser traduzido por investimento.

E quem investe planeja retorno.

E o pior: 

A volta é quase sempre através do dinheiro público. É o povo, afinal, quem paga o "pato!.

Porque, então, não rasgar essa máscara de que o financiamento publico de campanha onerará os cofres  do país, quando, na verdade, é o dinheiro desviado da saúde, da educação, da segurança, etc., etc, através de deslavada e impune corrupção que já adquire caráter sistêmico, que financia as campanhas políticas, exceto quando o candidato usa dinheiro do seu próprio bolso, como é o caso da maioria dos integrantes da bancada ruralista na Câmara dos Deputados (só um exemplo) que abriga cerca de 213 pseudo representantes do povo, pois verdadeiramente, representam a si mesmos ou no máximo, seus similares, porque seus mandatos são comprados com recursos próprios ou de outros empresários rurais, cujo objetivo primordial é a defesa de interesses corporativistas e não os dos trabalhadores do campo.

Conclui-se que são poucos os representantes do povo, no Congresso.. 

E quem, pois, são  os verdadeiros representantes da população brasileira?

Acredito que seriam aqueles que, antes da eleições não barganharam, não empenharam, não "venderam" seus mandatos, através do recebimento prévio de "doação" privada (a palavra é perfeitamente adequada) para sua campanha eleitoral.

O leitor tem notícias de que o Deputado Tiririca, o campeão de votos no país,  "vendeu" o mandato dele, antes das eleições, a troco de "doações" de campanha?

Certamente, existem mais alguém que o povo elegeu sem ser influenciado pelo poder econômico. Mas, acho que dá para contar nos dedos.   

O subtítulo desta matéria é emblemático:

"A carreira política do senador Demóstenes Torres era manipulada por Carlinhos Cachoeira para ampliar seus negócios e se aproximar do Planalto"
,
Infelizmente, o Parlamento brasileiro, as Assembleias Legislativas e as Câmaras Municipais estão repletas de "demostenes" e de representantes inautênticos. Isto já não é, apenas, trapalhadas do DEM, pois até parece "coisa do demo".

Também, não faltam outros "carlinhos cachoeiras", entre os financiadores (este é o termo mais adequado) de campanha política. 

E, sem dúvida, esta situação calamitosa vai perdurar enquanto não for instituído o funcionamento público de campanha eleitoral que é de difícil aprovação porque contraria os interesses dos "demóstenes" e "carlinhos cachoeiras".  (Edson Nogueira Paim escreveu)


Eis o teor da matéria supra referida: 
    
Como qualquer empresa, as organizações criminosas têm seus planos de sobrevivência e expansão. O grupo do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, inovou em muita coisa, mas não nesse aspecto. Cachoeira tinha negócios escusos e planos de novos empreendimentos em Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Tocantins, onde contava com a ajuda de políticos e agentes públicos, de acordo com as investigações da Polícia Federal.
Mas Cachoeira queria mais. Conversas telefônicas entre Cachoeira e o senador Demóstenes Torres (ex-DEM, agora sem partido), gravadas com autorização judicial e obtidas com exclusividade por ÉPOCA (ouça os áudios ao fim desta reportagem), mostram que os dois planejavam se aproximar de alguma forma do Palácio do Planalto.
Numa das ligações captadas, Cachoeira orienta Demóstenes a aproveitar um convite para trocar o DEM pelo PMDB, com o propósito de se juntar à base de apoio do governo e se aproximar da presidente, Dilma Rousseff. “E fica bom demais se você for pro PMDB... Ela quer falar com você? A Dilma? A Dilma quer falar com você, não?”, pergunta Cachoeira. Demóstenes responde: “Por debaixo, mas se eu decidir ela fala. Ela quer sentar comigo se eu for mesmo. Não é pra enrolar”.
Cachoeira se empolga: “Ah, então vai, uai, fala que vai, ela te chama lá”. Como se fosse um bom subordinado, Demóstenes acata a recomendação.
Quando esse diálogo ocorreu, no final de abril de 2011, Demóstenes estava em plena negociação com caciques do PMDB, como os senadores Renan Calheiros e José Sarney, para mudar de legenda.
Um dos maiores opositores do governo – e carrasco de petistas acusados de corrupção – tencionava aderir ao governo do PT. Segundo dirigentes do PMDB, àquela altura a mudança de partido já tinha o aval do Palácio do Planalto.
Tudo nos bastidores, porque em público Demóstenes continuava oposicionista. As gravações mostram agora que um dos objetivos da radical troca de lado era estar mais bem situado para ajudar o esquema de Cachoeira.

quinta-feira, 5 de abril de 2012


Princípio da Enfermagem Sistêmica, da Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem, de Rosalda Paim

(Do livro "Teoria Sistêmico-Ecológica - Uma Visão Holística da Enfermagem" - 2a. Edição - CEL Informática - Editoração - Ano 2000)  
                                    
                               Princípio da Enfermagem Sistêmica
                 
                    A Teoria dos Sistemas Gerais, cuja postulação é a existência de um Universo inter relacionado, constituído pela organização sistêmica dos seres brutos (sistema físico), dos seres vivos (sistema biológico), dos instrumentos (sistema tecnológico) e, das associações humanas (sistema social), corresponde ao alicerce fundamental da Enfermagem Sistêmica.

      Corolário

     - Sistema de Enfermagem – Neste Universo interrelacionado, em que a sociedade, dia a dia, se torna mais estruturada como sistema, o Setor de Enfermagem deve ser designado e estudado sob a formasistêmica (como subsistema do setor de Saúde e sub-subsistema do setor Social).
     A enfermagem constitui um subsistema do sistema industrial terciário (prestação de serviços), cujo produto final é o cuidado de enfermagem.
     O subsistema de enfermagem representa o principal elo entre o homem (família, comunidade, sociedade) e o sistema de saúde.
     O "telos" do sistema de enfermagem coincide com o do paciente (cliente) e com o do sistema de saúde, ou seja, "permitir que os indivíduos de uma sociedade mantenham, durante o maior tempo possível, o mais alto nível de saúde e felicidade, permissível pelo seu potencial genético e condições ambientais".
      Para atingir seu "telos", a enfermagem exerce as ações de enfermagem, que consistem  na transferência de negentropia do enfermeiro para o cliente e/ou ambiente ou .para um e/ou  outro, com o objetivo de diminuir ou eliminar suas condições entrópicas.
     Sistema de enfermagem é o agregado dos serviços de enfermagem integrantes de todas as instituições que prestam serviços e distribuem bens de saúde, na área considerada.
      Entre os aparelhos prestadores de assistência (cuidados) de enfermagem podemos citar os Departamentos, Divisões, Serviços ou Seções de enfermagem dos Ministérios, Secretarias Estaduais ou Municipais de Saúde, Hospitais, Centros ou Postos de Saúde, que constituem subsistemas do sistema de saúde.


Todos os direitos reservados aos autores
                                  copyright Ó by Rosalda C.N. Paim

segunda-feira, 26 de março de 2012

TRANSMINERAL NOTÍCIAS


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           (Por Edson Paim)



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