terça-feira, 26 de abril de 2011

Sentando a Pua (Da página do Brigadeiro Rui Moreira Lima, na Internet)


Ficha Biográfica

Rui Barbosa Moreira Lima

Rui Barbosa Moreira Lima
Resumo Biográfico
Nome de Guerra Rui
Patente/Registro 2º Tenente Aviador / BO-432
Nascimento 12/06/1919, Colinas (MA) - Brasil
Falecimento ,
Função Piloto de Combate
Promoções Em 12 Jan 45, promovido a 1º Tenente
Condecorações Cruz de Aviação fita A, Campanha da Itália e Presidential Unit Citation (EUA)
Treinamento Panamá, Suffolk e Itália
Família Filho do Desembargador Bento Moreira Lima e Sra. Heloísa Barbosa Moreira Lima. Casado com D. Julinha.

História
Comandante da Base Aérea de Santa Cruz entre 14 AGO 1962 e 02 ABR 1964, quando foi então cassado pela Ditadura Militar. Autor de vários textos sobre aviação e sobre os integrantes do Grupo de Caça, o mais destacado deles o livro "Senta a Pua!".

Piloto de combate da esquadrilha verde, tendo executado 94 missões de guerra. Sua primeira missão foi em 06 NOV 44 e sua última em 01 MAI 45. Em 18 Jun 45, partiu de Pisa para os EUA para levar novos aviões P-47 para o Brasil.


O que está publicado acima é acessável através do botão "SENTANDO A PUA", situado na página do herói  da FAB e das nossas Forças Armadas, Brigadeiro Moreira Lima, o qual conduz ao seguinte endereço:

http://www.sentandoapua.com.br/joomla/content/view/63/?registro=BO-432

CONFIRA:

Entretanto, logo que abrir a página, o leitor encontrará uma expressão marota:

ATENÇÃO: Esta página está desatualizada! Visite o novo site Sentando a Pua! clicando aqui

o que constitui uma escamoteação do que está publicado na página sobre o Brigadeiro Rui Moreira Lima, induzindo o incauto leitor a  não ler a matéria nela contina e, assim, desconhecer os méritos do eminente militar e cidadão.

Vamos à malfatada página, a fim de constatar a veracidade do que foi expresso acima, clicando novamente no preconceituoso referido LINK:

http://www.sentandoapua.com.br/joomla/content/view/63/?registro=BO-432

A página do eminente brigadeiro Moreira Lima, publicada ontem, no Blog FORÇA AÉREA BRASILEIRA (FAB) que pode ser acessada através deste LINK:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rui_Moreira_Lima 

Esta matéria foi publicada, também, no nosso Blog FORÇA AÉREA BRASILEIRA (FAB), cujo LINK é o seguinte:

http://forcaereabrasileirapaineldopaim.blogspot.com/2011/04/sentando-pua.html





(Edson Nogueira Paim escreveu)

segunda-feira, 25 de abril de 2011


Brigadeiro Rui Moreira Lima (Wikepédia)


Rui Moreira Lima

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O brigadeiro Rui Barbosa Moreira Lima (Colinas, 12 de junho de 1919) é um piloto militar de caça brasileiro e um dos três únicos caçadores veteranos da participação brasileira na 2ª guerra mundial ainda vivos.
Foi o piloto de combate da esquadrilha verde no 1° Grupo de Aviação de Caça (GAvCa) da Força Aérea Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. Durante o combate, executou 94 missões. A primeira aconteceu no dia 6 de novembro de 1944 e a última em 1 de maio de 1945.
Além disso, foi comandante da Base Aérea de Santa Cruz entre 14 de agosto de 1962 e 2 de abril de 1964, quando foi afastado após o golpe militar.
É o autor do livro Senta a Pua!, no qual conta as memórias dos combates no teatro de operações na Itália. Em seu último livro Rui Moreira Lima O Diario de Guerra - Editora Adler, 2008 - narra da sua primeira missão de guerra até a sua última missão.
Hoje aos 89 anos de idade, o Brigadeiro Rui Moreira Lima ainda luta pela sua anistia que é negada sistematicamente mesmo pelos governos eleitos pelo povo após a queda da ditadura civil-militar que o cassou em 1964

Condecorações


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Ações

segunda-feira, 25 de abril de 2011

‘DEM é de direita e espero que assuma sua posição’ (Do Blog do Josias de Souza)

Comentário do Painel do Paim: A matéria de hoje no Blog do Josias, com o título acima, reproduzida abaixo, está em consonância com o que escrevemos em 31 de março, publicado  no "Blog de Lambari" e neste, cujo inteiro teor é o seguinte:


 

"Política & Ideologia


Os partidos ideológicos existem. Mas políticos espertalhões se filiam a eles como trampolim para conquistar mandatos e atender seus próprios interesses. Desta maneira descaracterizam as siglas.

Na verdade, isto ocorre porque o eleitor é, em sua maioria, despolitizado e diz "eu voto nas pessoas e não nos partidos".

Compete aos partidos e os polítocos a tarefa de conscientizar os eleitores de que os partidos são diferentes e defendem propostas diferentes.

Os partidos devem banir dos seus quadros aqueles que nada tem a ver com os seus princípios, suas idéias, suas propostas.

Até 1964 um eleitor dizia: Eu sou da UDN.

Outro afirmava: Voto nos candidatos do PSD.

Os do PTB de então (nada haver com atual PTB) eram incisivos: Não voto nos candidatos dos outros partidos, a menos que estejam coligados com o meu PTB (este substituído pelo PDT).

A despolitizaçao do eleitorado ocorreu devido o grande hiato provocado pela ditadura (que a Folha de São Paulo qualificou de ditabranda).

A qualidade dos políticos eleitos dependem da conscientização do eleitorado.

Desde a redemocratização até agora, ainda não foi possível repolitizar o cidadão.

Por isto, o país, os Estados e os Municípios sofrem as consequências.

Todo cidadão consciente deve contribuir para mudar este "estado de coisas".

Façamos a nossa parte!

(Edson Nogueira Paim Escreveu)"


Eis a matéria acima referida:

‘DEM é de direita e espero que assuma sua posição’ (Do Blog do Josias de Souza)
 

Divulgação
Presidente do DEM no Paraná, o deputado federal Abelardo Lupion enxerga uma oportunidade na liposaspiração que faz muchar sua legenda.
Afirma que, assim como ele, os políticos que optaram por permanecer no DEM são, em sua maioria, “de direita”.
Avalia que a agremiação tem diante de si a chance de parar de fingir que é de centro, assumindo sua verdadeira identidade:
“O DEM é um partido de direita e espero que assuma sua posição. A minha já foi assumida. Sou de direita e isso não é pecado”.
Defende que a tribo ‘demo’ pegue em lanças por suas ideias. Coisas como a defesa da propriedade privada, Estado mínimo e menos impostos.
“Gosto do libealismo”, posiciona-se Lupion. “Nós precisamos assumir nossas teses. Aqueles que não acreditam nisso não podem ficar no DEM”.
Para Lupion, os políticos brasileiros “não sabem o que significa ideologia”. Ele divide a fauna assim:
“A pessoa de centro no Brasil não tem posição. E 90% dos caras que se dizem de esquerda só querem estar na moda”.
Lupion tacha de “oportunista” o PSD do ‘ex-demo’ Gilberto Kassab. Insinua que o prefeito de São Paulo e seus seguidores buscam um lugar à sombra dos cofres federais:
“Ele está jogando para ir para a situação. Eles vão ser base do governo federal. Mas nós, do DEM, não fomos eleitos para sermos situação”.
Acha que “o eleitor não vai entender” a migração. Por quê? “Aqueles que estão saindo deixam para trás um compromisso com as urnas”.
“Oposição é tão importante quanto situação. Nós precisamos fiscalizar, debater, coibir impostos. O nosso papel é relevante”, Lupion acrescenta.
Imagina que, endireitando-se, o DEM vai dialogar com “20% da população” brasileira. Gente como “profissionais liberais, empresários e produtores rurais”.
Dá de ombros para o emagrecimento: “Vamos perder nove deputados federais e uma senadora. Vamos continuar com 37 deputados federais...”
“...[...] Vão dizer que nós somos pequenos. Mas nós somos o quinto maior partido do Brasil hoje...”
“...Vamos continuar lutando pelos nossos espaços, sendo críticos, fiscalizadores. Esse é um reflexo de oito anos de oposição e mais quatro ainda pela frente...”
“...Muita gente que não sabe viver sem mamar nas tetas do governo sucumbe

sábado, 23 de abril de 2011

Organização Sistêmica do Setor Público: Federal, Estadual e Municipal

Princípio do Universo Sistêmico


A Teoria Geral dos Sistemas, através de seu conceito de organização sistêmica dos seres vivos (Sistema Biológico), dos seres brutos (Sistema Físico), das associações humanas (Sistema Social) e dos instrumentos (Sistema Tecnológico) postula a idéia da existência de um universo sistêmico, um dos alicerces fundamentais do Sistemismo Ecológico Cibernético e da Teoria Sistêmica-Ecológica-Cibernética de Enfermagem. (Rosalda Paim & Edson Paim).

Este Princípio se fundamenta na Teoria Geral dos Sistemas, de Lwidg von Bertalanffy e constitui um dos Princípios Gerais, tanto da Sistemismo Ecológico-Cibernético-Informacional (Edson Paim & Rosalda Paim), como da Teoria Sistêmica-Ecológica-Cibernética de Enfermagem (Rosalda Paim).

(Todos os direitos reservados aos autores) 

Com base neste e noutros Princípios, contidos em nossos trabalhos e livros publicados, vimos, desde os anos oitenta, preconizando a organização sistêmica dos setores publícios, nos níveis federal, estadual e municipal.

(Edson Nogueira Paim escreveu)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Caiado ataca Jorge Bornhausen: Ele é ‘quinta coluna’

Diante do clima, verdadeiramente demoníaco, do sangramento do DEM, que definha, dia a dia, o Deputado goiano Ronaldo Caiado, lider ruralista e vice-lider do partido na Câmara, lança mão de sua "metralhadora giratória" e mira, inicialmente, em Jorge Bornhausen (SC), taxando de quinta coluna, o ainda presidente de honra da  agrenuiação polítitica, cuja sigla inspirada na palavra grega que significa povo, mas que, cedo cedo, como não poderia deixar de ser, caiu em sinonímia com o nome do ser infernal que hoje "direciona" os destinos da agremiação direitista que, por isso mesmo, teria que dar no que deu.

Aponta, a seguir, na direção, Antonio Lavareda e Saulo Queiroz que, juntamente com Bornhausen, idealizaram a criação da sigla maldita, que tenta, sem sucesso, propagar o ADN da UDN.

Estão ainda, na mira de Caiado, os parlamentares demistas e outros filiados que estão a se bandear para a nova (velha) sigla de Kassab, inclusive a senadora Katia Abreu e o próprio Prefeito de São Paulo, assim como o vice-governador do Estado de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, o candidato a vice-presidente na Chapa de José Serra, Indio da Costa e, muitos outros, responsáveis pelo processo minguante que sofre o, talvez, ex-DEM e possível PRD: Partido da Resistência Democrática

 A UDN, cujos próceres eram conhecidos como "vivandeiras dos quarteis" que, por haver perdido as eleições, com o Brigadeiro Eduardo Gomes (1945) contra o General Eurico Gaspar Dutra e, com o mesmo candidato, em 1950, contra Getúlio Vargas, além de ter seu candidato, General Juarez Távora, derrotado por Juscelino Kubstechec (1955), apelava sempre para o golpe.


Inspiradora de todos golpes e tentativas golpistas, ao longo de sua história, o partido eitista foi afastado da disputa, em 1960, face a inviabilização do seu pré-candidato natural, o General Juracy Magalhães (BA), devido o crescimento avassalador da candidatura de Jânio Quadros (ao qual foi "obrigada" a apoiar, ainda que "engolindo sapos"), daí haver passado a funcionar, em grande parte, como quinta coluna, no governo do presidente vassoureiro, como se não bastasse a poderosa oposição do PSD-PTB, este que tivera um crescimento espantoso na últimas eleições, elegendo uma bancada, na Câmara Federal,  maior que a soma dos Deputados do PSDB e do DEMO juntas.

Fracassada a tentativa de impedir a posse de Jango Goulart, após a renúncia de Jânio, em 25 de agosto de 1961, mercê da ação de um movimento civil-militar organizado no Rio Grande do Sul pelo então governador Leonel Brizola, designado "Cadeia da Legalidade que objetivou assegurar a posse do vice-presidente João Gouilart, também conhecido como Jango na Presidência da  Reública Federativa do Brasil, o qual completará 50 anos e que provocará uma grande revoada de getulistas, janguistas e brizolistas, enfim de verdadeiros trabalhistas a Porto Alegre para comemorar o evento.

A partir de então, as "vivvandeiras dos quarteis" iniciam a conspiraração junto a uma minoria de oficiais de alta patente das Forças Armadas, ligadas ao EEUU e capitaneadas pelo embaixador Lincoln Gordon temendo não só as reformas nacionalistas e progressistas de Jango mas, também o fantasma da candidatura de Juscelino, em 1965, que já se apresentava como favorito, com uma popularidade semelhante a de Lula, nos dias presentes.

Estas são alguns dos antecedentes da golpe de 1964 que não foi dos militares, mas de uma minoria de militares udenistas, como tive a oportunidade de assegurar em conversa com o Governador Brizola.

É esta a herança maldita com a qual o DEM é obrigado a conviver, acrescida do legado macabro dos sucessores da UDN, a Arena e o PFL (os três partidos da ditadura),  propagadores do ADN udenista.


Não adiantará mudar de nome. Como DEM ou com qualquer outra sigla, sempre conservará a mesma essência - o ADN da UDN, cujo pejorativo, na época era: União Demolidora da Nacionalidade.


Se o PSDB não tem identidade, como afirma o ex-Presidente Lula, o DEM conserva nitidamente o ideário udenista, arenista, pefelista, gravado em suas entranhas e nas próprias impressões digitais e, no caso de uma fusão com o PSDB, hipótese negada por Caiado, a direita brasileira ficaria sem uma agremiação política capaz de a representar.

É pela casca que se conhece o páu.

(Edson Paim escreveu)  


Com referência ao significado da expressão "quinta coluna", acrescentamos o seguinte:


QUINTA COLUNA (WIKEPÉDIA)

Quinta coluna é um termo usado para se referir a grupos clandestinos que trabalham dentro de um país ou região, ajudando a invasão armada promovida por um outro país em caso de guerra internacional, ou facção rival no caso de uma guerra civil.

Por extensão, o termo é usado para designar todo aquele que auxilia a ação de forasteiros, mesmo quando não há previsão de invasão.

A origem da expressão remonta a Emílio Mola Vidal, general nacionalista espanhol que atuou na Guerra Civil Espanhola. Quando quatro de suas colunas marchavam rumo a Madri, ele se referiu aos militares madrilenhos que o apoiavam como "quinta coluna".

No final dos anos 30 do século XX, quando o líder fascista espanhol Francisco Franco preparava-se para marchar sobre Madri com quatro colunas, o general Quepo de Llano disse: "A quinta-coluna está esperando para saudar-nos dentro da cidade." Pela primeira vez, o mundo ouvia a palavra fatídica — "quinta-coluna".

O termo ganhou força no curso da Segunda Guerra Mundial, denominando aqueles que, de dentro dos Países que combatiam o Eixo, apoiavam a política de Guerra nazista e de seus aliados, tal como aconteceu com parte dos alemães que habitavam os Sudetos ou com os fascistas Brasileiros.

A ação de uma quinta coluna não se dá no plano puramente militar. Assim como os demais partícipes de uma guerra, os elementos quinta-colunistas agem por meio da sabotagem e da difusão de boatos.

Em outras palavras, pode-se dizer que a força da quinta coluna reside tanto na possibilidade de "atacar de dentro", como na capacidade de desmobilizar uma eventual reação à agressão que se intenta.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Dia 19 de Abril, Dia do Índio e Exército Brasileiro (José Tibiriçá Martins)

Nota do Blog: 

O autor poderia ter registrado que 19 de abril é, também, o "Dia de Getúlio Vargas", pois o grande estadista, pai do trabalhismo brasileiro, nasceu no Rio Grande do Sul, em 19 de abril de 1882,  data que foi solemente comemorada, pela Câmara Municipal de São Borja, sua cidade natal, fato que repercutiu em todos os sites ligados ao Partido Democrático Trabalhista - PDT, fundado por Leonel Brizola, sendo depositário do ideal político de Vargas e de seus principais seguidores: Alberto Pasqualini, João Goulart e Leonel Brizola e Darcy Ribeiro 
(Edson Nogueira Paim escreveu)  

 
O artigo a que se refere o título acima é do teor seguinte:    
 
Nesta data, comemora-se duas datas importantes, o dia do Índio instituído pelo presidente Getúlio Vargas ao assinar o decreto-lei de 5.540, de 1943, tendo a participação do ilustre Índio Matogrossense, Marechal Candido da Silva Rondon na sua concretização. A partir da intervenção de Rondon, os Índios passaram a ser vistos sob outra ótica.

O índio não é incapaz, o que precisa é dar-lhe condições, como educação, ensinar-lhe uma profissão, integrá-lo na sociedade, dando-lhe independência para escolher o caminho que achar melhor, pois o que se vê hoje é muita exploração por parte de terceiros não interessados na sua emancipação, pois consequentemente acabaria a grante teta da Funani..

Estive na semana passada na Funai que hoje está funcionando na Avenida Marcelino Pires, em frente ao Ubiratã (madeira forte), tem boas acomodações, cujo prédio é alugado e por bom preço. O procurador que atendeu, um jovem baiano muito educado. Esta necessitando de informações para providenciar o registro de um índio desaldeado de nome Roberto que vive há muito tempo na Picadinha, nascido na fazenda Liberal, município de Caarapó (kaarapo=raiz da erva).
Lá antes, encontrei-me com o Dr Wilson de Matos Silva, filho do Sr Ataliba de Matos, filho de família pioneira de Douraados e de uma índia terena. Ele é advogado militante nessa comarca, reside na aldeia Jaguapiru (cachorro magro), homem inteligente, escreve bem e defende sua raça, é um mameluco, poisé filho de branco e índia. Conversamos sobre a localização do prédio da Funai, órgão que se diz destinado para resolver o problema indígena. Perguntei a ele, porque que o índio tem que vir de lá da Aldeia Bororó, Jaguapiru, Passo Saiju (amarelo), na beira do Rio Dourdos, onde na totalidade são quase 15.000 índios, fora os desaldeados. Ele não me deu uma resposta convincente, afinal é política do governo federal.
Por que a Funai não está instalada dentro da reserva? As terras da reserva indígena são da União, isso facilitaria ao índio, afinal ele seria atendido dentro do seu espaço no seu habitat,  seria mais fácil, pois muitos deles são pessoas carentes, existe lá muitos Karai = velhos que não têm condições de vir à cidade. É claro que alguns têm carro, não existe transporte coletivo para eles, afinal hoje a reserva de Dourados é um bairro urbano também com todos os problemas.


No órgão da funai local, existem 99,99999% de funcionários brancos, apenas um índia kaigangui ali trabalha, visto que a maioria está tomando o espaço do índio. Seria mais fácil o branco deslocar-se para trabalhar na reserva, pois o órgão dispõe de recursos.  Parece que a política implantada da Funai é temerosa, pois quando índio for integrado na sociedade vai ser extinto muito de muitos brancos que vêm de fora e não conhecem a realidade indígena. Disse ao procurador da Funai que um dos primeiros requisitos para se trabalhar na Funai seria seus funcionários falarem a língua do índio, no caso de Dourados o guarani-caiuá e terena. Ele ouviu, sorriu e ainda perguntei se na Bahia existiam muitos índios pataxós. Lembram-se daquele índio pataxó que foi queimado em Brasília? Um deles era filho de juiz, o que aconteceu com os carrascos? Ninguém falou mais nada. Assim os fatos acontecem, a globo divulga outros e o tempo passa e os bandidos ficam soltos, na porta dos Palácio dos Três Poderes. Vejam o que aconteceu com o cidadão que ateou fogo na Bandeira Brasileira. Onde está a segurança? Todo mundo depreda os órgãos, MST et caterva e quais são os resultados. Nenhum índio quebrou até hoje prédio público em Brasília.
O único ìndio bororo que se elegeu deputado federal pelo Rio de Janeiro pelo PDT, Juruna não se deixou corromper. Lembram-e no Colégio Eleitoral EM 1985, quando ele denunciou o deputado Paulo Salim Maluf, gravou em gravador a proposta de receber R$ 25.000,00 (vinte mil cruzeiros) pirapire, pelo voto? Era um verdadeiro pedetista da escola de Brizola e Darci Ribeiro, na época vice-governador que o conheci no manifesto em frente à Igreja Matriz por causa do assassinato do ìndio Marçal de Souza.
Maluf, desde que assumiu um cargo no governo, começando pela caixa econômica, antes de ser nomeado governador biônico de São Paulo, vem sendo denunciado, mas a população brasileira, a paulista principalmente é cega. Lembram-se quando ele foi candidato a presidente em 1989 e se dizia competente. Um outro candidato, no debate assim se expressou: sim és competente, compete, compete e não se elege a cargo executivo, apenas chegou a um, porque teve o dedo de alguém. Em São Paulo ele foi governador pela primeira vez, biônico porque conseguiu comprar os delegados  e vencer o banqueiro Paulo Setúbal, candidato indicado pelo Planalto.
Quem é corrupto? Ele não foi cassado, ainda conseguiu se reeleger por uma sociedade ainda corrupta do Estado de São Paulo.
Quanto a Rondon, ele nasceu na cidade de Mimoso, naquela época pertencia ao Município de Barão de Melgasso, Estado do Mato Grosso, em 5 de maio de 1865, ele é o patrono das comunicações. Seu pai era descendente de portugueses, sua mãe de Índio Bororo. Ao falecer seu pai, Rondon tinha 2 anos de idade; teve oportunidade de estudar, foi professor e depois ingressou no Regimento de Cavalaria em 1881, matriculando-se na Escola Militar do Rio de Janeiro. Foi indicado componente da Comissão Construtora das Linhas Telegráficas, explorando sertões do Mato Grosso, no ano de 1892, quando Rondon passou a cuidar dos direitos dos indios. Sua tese era esta: “Matar nunca, morrer se necessário”. Coordenou uma expedição às margens do Amazonas junto com Teodoro e Roosevelt no ano de 1913 e do ano de 1927 a 1930, foi responsável em inspecionar as fronteiras do Brasil do Oiapoque até a divisa da Argentina com o Uruguai. Foi criador do Serviço Nacional de Proteção aos Índios e foi elogiado em 1913 pelo Congresso das Raças em Londres, ressaltando que a obra de Rondon deveria ser imitada para honra da Civilização Mundial. Recebeu o título de Civilizador do Sertão, no ano de 1939 pelo IBGE, pelo trabalho realizado junto aos indios. Foi considerado grande chefe pelos indios silvícolas e pelos civilizados, Marechal de Paz. No ano de 1956 Rondon recebeu uma grande homenagem, dando-se ao Território do Guaporé o seu nome, que hoje é denominado Estado de Rondônia, tendo também muitos nomes em vários estados em sua homenagem. Faleceu  no dia 19 de janeiro do ano de 1958. Seu nome completo é Cândido Mariano da Silva Rondon, deixou muitos descendentes da família Rondon, espalhados por nosso Estado e Mato Grosso.

O dia 19 de abril também é o dia do Exército, visto que seu berço é  a cidade de Guararapes (estrondo dos tambores, do tupi uarará'pe. Uarará - espécie de tambor indígena; e Pe - no (local). ...). Ali nasceu o Exército Brasileiro, aconteceu a Batalha de Guararapes no dia 19 de Abril de 1648.

Nos idos de 1.600 Portugal, disputando o poder na Europa, mantinha na Colônia um mínimo efetivo militar. Era assim difícil defender o vasto litoral e o extenso território. Sua população era física, culturalmente diferenciada, era habitada por europeus, africanos, os nativos, descendentes e miscigenados. O açúcar já valia muito dinheiro, era ouro no Velho Mundo.

Do continente europeu veio uma empresa comercial, escoltada pelos holandeses, que conquistou Recife e ficou por mais de 20 anos em Pernambuco.

Os portugueses tinham uma pequena milícia,  a ela uniram-se as lideranças locais, sob o comando do escravo alforriado Henrique Dias, o chefe indígena Poti que significa em tupi-guarani também camarão e vários crustáceos e em guarani excremento, cocô. Felipe Camarão e o capitão Antonio Dias Cardoso e outros. Pela primeira vez, houve um pensamento de união na pátria, sendo o invasor holandês expulso de Pernambuco e dessa união de raças nascia a nacionalidade brasileira e com ela, o Exército Brasileiro.

Parabéns Exército Brasileiro e o Índio pelo seu dia.

Dourados-MS, 19 de  Abril de 2001.
 

José Tibiriçá Martins Ferreira, advogado e produtor rural na Picadinha