quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Os conhecimentos a respeito do mundo físico são interrelacionados

Notícias recentes demonstran como o pensamento sistêmico permite relacionar fenômenos que ocorrem em diferentes partes do Sistema Físico Universal, permitindo que conhecimentos, hauridos em qualquer parte do Universo, sejam induzidos para o Universo inteiro, ao mesmo tempo em que justifica a afirmação referente à organização sistêmica do Universo, proposta por Lwidg von Bertalanffy, em sua Teoria Geral dos Sistemas, da qual deduzimos o nosso "Princípio do Universo Sistêmico", que abordaremos na postagem seguinte.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Se o incêndio beneficiaria Odilon, porque Fauzi o faria?

É elementar, meu caro Watson”:

Qualquer adversário, por mais incauto que fosse saberia que um incêndio, “plantado”, no comitê do adversário, só poderia beneficiar tal candidato.

Por isto, a acusação, à priori, parece inverossímil.

Em vésperas de eleições, os desesperados costumam usar de expedientes escusos.

À vezes dá certo.

Uma mentira repetida, muitas vezes, ganha foro de verdade!

Principalmente se a apuração do fato demorar.

Algo me diz que este caso pode corresponder a uma nova Carta Brandi.

Essa carta foi forjada para prejudicar a candidatura de Juscelino e foi usada, sem cerimônia, pela UDN, incapaz de vencer uma eleição nacional, mediante a prática de jogo limpo.

Porque o PTB não poderia usar do mesmo expediente, pois descende da UDN, em linha direta, passando pela ARENA e pelo PFL, sendo, portanto, legítimo herdeiro dos seus métodos, pois todos eles surgiram de maquinações do Ministro Golbery do Couto e Silva.

No caso do PTB, o cognominado “bruxo” articulou a entrega da legenda histórica a Ivete Vargas, para impedir que ela voltasse às mãos de Brizola, motivo pelo qual, em uma memorável reunião no Palácio Tiradentes, no Rio de Janeiro, ele rasgara a bandeira do PTB.

Agora, infelizmente, é o próprio PDT que, em Aquidauana, cai nas mãos dos seguidores da UDN e de Golbery, para desgraça do trabalhismo histórico brasileiro e, para ultraje da memória de Leonel Brizola.

Vejamos a história da Carta Brandi:

Quando Juscelino postulava, pelo PSD, a Presidência da República, o avanço de sua candidatura assustava a UDN.

Em oposição, o General Juarez Távora foi lançado pelo Partido Democrata Cristão (PDC), que recebeu o apoio do Partido Socialista Brasileiro (PSB).

A UDN passou a apoiar Juarez Távora, indicando para vice Mílton Campos.

Ademar de Barros se lançou pelo Partido Social Progressista (PSP), tendo como vice Danton Coelho.
Durante a campanha foi divulgada uma carta, datada de 5 de agosto de 1953 e endereçada ao então ministro do Trabalho, João Goulart, mencionando contatos secretos que este teria mantido com Juan Domingo Perón, então presidente da Argentina, para implantar uma república sindicalista no Brasil.

A raivosa e golpista UDN insistia na veracidade da carta.

O suposto autor, o deputado argentino Antonio Jesus Brandi, revelava também a existência de contrabando de armas argentinas para o Brasil.

Para averiguar as denúncias foi aberto um inquérito policial militar (IPM), presidido pelo general Emílio Maurel Filho, que concluiu pela falsidade da Carta Brandi.

A UDN que já acreditava na vitória da chapa JK-Jango, lançou mão de outro expediente para impedir sua posse.

Às vésperas do pleito apresentou uma emenda constitucional transferindo para a Câmara dos Deputados a eleição presidencial no caso de o eleito não conseguir maioria absoluta.

Não conseguiu, porém, aprová-la.

Queria mudar as regras depois do jogo começado.

Outra tentativa udenista:

Consistia em Impedir a posse de Juscelino, mediante conspiração, com o apoio do Presidente Café Filho (Vice de Getúlio) e do Presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, o qual substituiu Café Filho na Presidência da República, ambos afastados pelo então Ministro da Guerra, General João Baptista Dufles, permitindo não só a posse de Juscelino, como o exercício de seu mandato histórico.

Como a história se repete, pode estar acontecendo agora, como ocorreu no passado, o tiro acabar saindo pela culatra, pois não se pode subestimar a inteligência do povo e, muito menos, tripudiá-lo.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

A CRISE NORTE AMERICANA E A ABORDAGEM SISTÊMICA ECOLÓGICA CIBERNÉTICA COLOCAM EM QUESTÃO O LIBERALISMO E NEOLIBERALISMO

(Transcrito do blog "Sistemismo Ecológico Cibernético (Painel do Paim), de Sexta-feira, 29 de Fevereiro de 2008):

ABORDAGEM SISTÊMICA ECOLÓGICA CIBERNÉTICA E A CRISE NORTE AMERICANA


"A visão sistêmico-ecológica-cibernética consiste numa proposta metodológica que corresponde à percepção da realidade, através de uma perspectiva que utiliza, sobretudo, conceitos, idéias, fundamentos e princípios da Teoria Geral dos Sistemas, da Ecologia, acrescida dos postulados da Cibernética e das virtuosidades da Teoria da Informação, a qual permeia as tríade ciências anteriormente mencionadas.

Na verdade, a Teoria da Informação pode ser considerada como um ramo da Cibernética, enquanto esta seria uma tributária da Teoria Geral dos Sistemas.

Dir-se-ia que nessa relação de parentesco a TGS desempenharia o papel de ciência mãe, a Cibernética o de filha e à Teoria da Informação corresponderia o de neta.

Além disso, esta metodologia se abebera de conhecimentos hauridos em outros ramos do saber.

O Sistemismo Ecológico Cibernético constitui, pois, uma metodologia de origem multirreferencial, de caráter abrangente, integrativo e sintético, portanto holístico, que permite a visualização, através de diferentes ângulos, da totalidade dos sistemas, existentes no Universo, ou seja, mediante a abordagem simultânea, efetivada, mediante o quádruplo aspecto:

* do enfoque sistêmico;

* da visão ecológica e,

* da perspectiva cibernética

* do concurso de sistemas e processos informacionais que permeiam as três características supra mencionadas.


O Sistemismo Ecológico Cibernético, não só torna possível, como exige, o simultâneo exame do sistema em tela e do ambiente em que este se insere, ao mesmo tempo em que envolve, também, as necessárias e obrigatórias relações de intercâmbio que se processam entre ambos.

Esta múltipla perspectiva, resultante, principalmente, de quatro disciplinas, dispostas como se constituída por outras tantas "lentes" superpostas, possibilitando uma visualização mais perfeita dos sistemas e ambientes em estudos, do que resultará numa atuação mais consciente sobre os mesmos, na busca da promoção, preservação e manutenção da sua homeostasia, do estado de equilíbrio ou de saúde, em conseqüência de sucessivos e constantes reajustes, processados em ambos, através da utilização de mecanismos cibernéticos, ou seja, do emprego do dispositivo de retroação ou retroalimentação, o “feedback”, o principal apanágio da Cibernética.

A abordagem proposta permite, assim, um melhor conhecimento do próprio sistema, uma vez que, além das características que lhe são inerentes, inclui, no seu estudo. as múltiplas influências que o ambiente exerce sobre tal sistema e, reciprocamente, leva em conta a maneira como as ações exercidas pelo sistema refletem nas condições do ambiente que o envolve.

A metodologia sistêmica, ecológica e cibernética postula, ainda, o reajuste contínuo e permanente, tanto do sistema como do ambiente, com o propósito de manter sua homeostasia, mediante a ação de mecanismos cibernéticos de retroação ou retroalimentação (“feedback”), naturais ou artificiais.

A inspiração e a base filosófica para a elaboração da metodologia sistêmica, ecológica e cibernética, é o modelo dos ecossistemas naturais e dos seres vivos, ambos sistemas auto-organizadores, auto-reprodutores e auto-reajustáveis, portanto cibernéticos e homeostáticos.

Por outro lado, esta proposta mantém coerência com postulados da física moderna, relativista, contingente e estatística, se contrapondo ao caráter mecanicista e determinista da física clássica que percebia o universo como um sistema compacto, determinista, fechado, semelhante a um mecanismo de relógio.

O Sistemismo Ecológico Cibernético sanciona, com reservas, porque ultrapassa postulados de funcionamento dos mercados, como a lei da oferta e procura, expressa pela "mão invisível", de Adam Smith, instrumento de grande utilidade enquanto atue como dispositivo de reajuste ou "feedback" negativo.

Mas, essa "mão invisível", direita com certeza, demonstra reducionismo e todas as suas deficiências, quando faz o processo econômico social "desandar", se tornando um instrumento de um organismo cego e anti-social (o liberalismo econômico) e passando a funcionar como mecanismno de "feedback" positivo, através da potencialização das distorções do mercado livre, passíveis de gerar o caos econômico social, como ameaçou ocorrer, recentemente, ao exibir suas "cristas" na crise do mercado imobiliário dos dos Estados Unidos, a própria sede do liberalismo selvagem, condição obstaculizada pelas sucessivas intervenções da maior economia do mundo, na correção dos rumos do mercado.

Ficou, assim, demonstrado que o sistema social não pode mais continuar, unicamente, ao bel prazer do "laisser fair", se tornando necessário domesticar o poder absoluto da "mão direita" extremada do liberalismo econômico, através da sua reorientação no sentido de promover um melhor equilíbrio ou homeostasia da sociedade, mediante a coadjuvação da "mão esquerda" , representada pelo "feedback" social, no processo de controle do mercado, em perfeita coerência com o papel regulatório do Estado democrático, no domínio econômico-social, ainda que, apenas, de caráter complementar e, em caso de comprovada necessidade.

Entretanto, esta faculdade não deve ser atribuída ao Estado totalitário, ele próprio sem mecanismos de "feedback", mas, apenas ao estado de direito - Estado democrático, - em que os Poderes Legislativos e Judiciário funcionem como mecanismo de "feedback" negativo em relação ao Poder Executivo, cujos preceitos de ordenação jurídica decorram da delegação da sociedade, expressa pela voz inconfundível do voto universal, capazes de transformar o sistema social global em um instrumento de distribuição de justiça e de bem estar social, construindo, assim, uma sociedade mais humana, mais justa e igualitária.

Adaptado do livro Sistemismo Ecológico Cibernético – 3a. edição – 2004 - Todos os direitos reservados aos autores - copyright Ó by Edson N. Paim e Rosalda C.N. Paim.

...o livro de Edson Paim, intitulado Sistemismo Ecológico Cibernético, escrito em parceria com Rosalda Paim e vai já vai para o prelo a sua quarta edição.

domingo, 14 de setembro de 2008

Planeta sobrevivente

Observação do Blog:

A seguinte notícia demonstra como o pensamento sistêmico permite relacionar fenômenos que ocorrem em diferentes partes do Sistema Físico Universal, permitindo que conhecimentos, hauridos em qualquer parte do Universo, sejam induzidos para o Universo inteiro, ao mesmo tempo em que justifica a afirmação referente à organização sistêmica do Universo, proposta por Lwidg von Bertalanffy, em sua Teoria Geral dos Sistemas, da qual deduzimos o nosso "Princípio do Universo Sistêmico", que abordaremos em outra na postagem.


13/09/2007 Agência FAPESP

Dentro de cerca de 5 bilhões de anos, o suprimento de hidrogênio no núcleo do Sol deverá se esgotar, causando um colapso gravitacional. A estrela se tornará então uma gigante vermelha, expandindo seu raio em mais de cem vezes, possivelmente “engolindo” Mercúrio, Vênus, Terra e Marte.
Esse parece ser o destino inevitável dos planetas interiores de qualquer sistema cuja estrela chega à fase de gigante vermelha. Mas um grupo internacional de cientistas acaba de descobrir um caso singular: um planeta com uma órbita semelhante à da Terra que sobreviveu à expansão de sua estrela.
A descoberta, publicada na edição desta quinta-feira (13/9) da revista Nature, foi feita por uma equipe coordenada por Roberto Silvotti, pesquisador do Observatório Astronômico de Capodimonte, em Nápoles, na Itália.
O gigante gasoso descoberto pela equipe de Silvotti é um caso inédito de planeta em órbita de uma estrela no último estágio de evolução – a fase de anã branca –, o que indica que resistiu à expansão estelar.
De acordo com os pesquisadores, em sua fase intermediária de vida, a estrela, conhecida como V 391 Pegasi, tinha massa semelhante à do Sol. Mas, por motivos ainda desconhecidos, a estrela teve sua camada de hidrogênio dissipada no fim de sua fase de gigante vermelha.
Durante a fase intermediária, o planeta estava a uma distância de 1 UA (unidade astronômica) da V 391 Pegasi – isto é, a mesma distância entre Sol e Terra. A expansão da gigante vermelha multiplicou por cem o raio original da estrela, que englobou 70% (0,7 UA) da distância planeta-estrela.
Mas, mais tarde, por razões desconhecidas, a estrela perdeu quase metade da sua massa, tornando-se uma subanã tipo B. Segundo os pesquisadores, o próprio planeta sobrevivente pode ter alguma influência nesse fenômeno.
Com a perda de massa, a força gravitacional da estrela foi reduzida e o planeta migrou para uma órbita mais distante, na qual está atualmente, de 1,7 UA. Os cientistas estimam que o planeta agora completa uma volta na estrela a cada 3,2 anos.
Segundo os pesquisadores, a descoberta de um sistema tão incomum representa uma oportunidade para entender melhor tanto as estrelas como os planetas.
Os autores apontam que a formação de estrelas subanãs de tipo B é muito pouco compreendida: 98% das estrelas que atingem a fase de gigante vermelha não são submetidas à catastrófica perda de massa característica da V 391 Pegasi.
O artigo A giant planet orbiting the "extreme horizontal branch" star V391 Pegasi, de Roberto Silvotti e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em http://www.nature.com/.

Fonte: AGÊNCIA FAPESP http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=7740

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Fauzi tem 48% dos votos contra 32% de Odilon

Outra versão é 37 a 20 na pesquisa espontânea.
Também, não é para menos, Fauzi tem tantos padrinhos!
E mais... De alto “coturno”.
Em Minas Gerais, costuma-se dizer:
- O melhor candidato é o nosso. O adversário só tem defeitos...
- Se não tem, “nois bota”!
Com a pesquisa elelitoral, ocorre, mais ou menos, a mesma coisa!
É bem recebida por quem está na frente e questionada por quem está em desvantagem.
Em Aquidauana, não é diferente!
Fauzi está na dianteira porque a pesquisa foi feita no “asfalto”, dizem!
Esquecem-se que os habitantes do centro da cidade são formadores de opinião, espraiando-se para os bairros e distritos.
Mas, em Aquidauana, há uma particularidade.
Existem as aldeias que, historicamente, eram currais eleitorais da UDN, onde ela sempre se deu bem, mercê de ter a seu favor o poder econômico que empregava, sem pudor.
Além de comprar, literalmente, cabos eleitorais, na cidade, bairros e distritos, usava-se e abusava-se da estratégia de matar alguns bois, nas aldeias, distribuindo churrascos, além de outras práticas indecorosas.
Quando, apesar disso tudo, as coisas não davam certo, apelava-se para a prática do “mapismo”.
Na eleição de 1962, o Sr. Zizi se vangloriava ter, na sua própria expressão, “roubado”, para a sua grei, votos da coligação PSD-PTB, o que assegurou uma escassa maioria de quarenta e poucos votos para o candidato udenista que, sem isto, perderia a eleição.
Com as urnas eleitorais esta última hipótese foi banida.
É de se indagar:
Quais os recursos, ainda disponíveis, a fim de que o poder econômico, nas eleições, continue a predominar, em Aquidauana?