FOI DADA A LARGADA PARA 2018
A defesa da candidatura de Lula pelo Presidente do PT, Rui Falcão, seguida da declaração do próprio ex-Presidente de que será candidato em 2018, precipita as discussões sobre a sucessão de Dilma. Obviamente, esta premissa sugere a cogitação sobre o futuro quadro sucessório. Além de Lula, os primeiros nomes a serem colocados na banca de apostas são os de Aécio e Marina, mas ambos não estão isentos de "senões". Há "uma pedra no caminho" de Marina, representada pela própria candidatura de Lula, face aos antecedentes conhecidos. Quanto a Aécio, ele tem pela frente um verdadeiro rochedo, representado por uma série de contradições e percalços, a começar pela situação do PSDB que emergiu da última eleição como um partido mais paulista do que brasileiro. Por isto mesmo, o primeiro obstáculo do mineiro-carioca (ou carioca-mineiro), derrotado pela mineira-gaúcha (ou gaúcha-mineira) é conservar a presidência do partido pelo qual concorreu, face à segura postulação de Alckmin à candidatura presidencial e a não menos provável insistência de Serra, agora Senador. Algumas indagações se impõem: a inicial é quem são os verdadeiros donos do votos que amealhou? É notório que além daqueles, autenticamente, oriundos do PSDB (ressalvada a grande parcela cativa de Alckmin), partido cuja designação é inautêntica, pois se revestiu da "pele" da social democracia, primeiramente numa tentativa frustrada de FHC para ocupar o espaço de Brizola entre os líderes socialistas mundiais e, em segundo lugar, para disfarçar o ADN da UDN que ostenta, cujo viés direitista, também fora disfarçado, ao nascer, mediante o embuste de "esquerda democrática" e, ao perder sucessivas eleições, de habitual "vivandeira dos quartéis", se transformou em golpista" e desaguou no "1964". Mas, digressões à parte, vejamos de onde vieram, realmente, os "votos de Aécio": é lógico que até do PSDB, mas que, em grande parte, senão a maior, não pode deixar de ser contabilizada, à Marina, ao PSB e à dissidência do PMDB, não necessariamente nesta ordem. Porém, não é só isto: a re-candidatura de Aécio terá muito mais obstáculos a transpor, o que abordaremos no "próximo capítulo".
(Edson Nogueira Paim escreveu)
A defesa da candidatura de Lula pelo Presidente do PT, Rui Falcão, seguida da declaração do próprio ex-Presidente de que será candidato em 2018, precipita as discussões sobre a sucessão de Dilma. Obviamente, esta premissa sugere a cogitação sobre o futuro quadro sucessório. Além de Lula, os primeiros nomes a serem colocados na banca de apostas são os de Aécio e Marina, mas ambos não estão isentos de "senões". Há "uma pedra no caminho" de Marina, representada pela própria candidatura de Lula, face aos antecedentes conhecidos. Quanto a Aécio, ele tem pela frente um verdadeiro rochedo, representado por uma série de contradições e percalços, a começar pela situação do PSDB que emergiu da última eleição como um partido mais paulista do que brasileiro. Por isto mesmo, o primeiro obstáculo do mineiro-carioca (ou carioca-mineiro), derrotado pela mineira-gaúcha (ou gaúcha-mineira) é conservar a presidência do partido pelo qual concorreu, face à segura postulação de Alckmin à candidatura presidencial e a não menos provável insistência de Serra, agora Senador. Algumas indagações se impõem: a inicial é quem são os verdadeiros donos do votos que amealhou? É notório que além daqueles, autenticamente, oriundos do PSDB (ressalvada a grande parcela cativa de Alckmin), partido cuja designação é inautêntica, pois se revestiu da "pele" da social democracia, primeiramente numa tentativa frustrada de FHC para ocupar o espaço de Brizola entre os líderes socialistas mundiais e, em segundo lugar, para disfarçar o ADN da UDN que ostenta, cujo viés direitista, também fora disfarçado, ao nascer, mediante o embuste de "esquerda democrática" e, ao perder sucessivas eleições, de habitual "vivandeira dos quartéis", se transformou em golpista" e desaguou no "1964". Mas, digressões à parte, vejamos de onde vieram, realmente, os "votos de Aécio": é lógico que até do PSDB, mas que, em grande parte, senão a maior, não pode deixar de ser contabilizada, à Marina, ao PSB e à dissidência do PMDB, não necessariamente nesta ordem. Porém, não é só isto: a re-candidatura de Aécio terá muito mais obstáculos a transpor, o que abordaremos no "próximo capítulo".
(Edson Nogueira Paim escreveu)
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