(Para conhecer a "armação da Carta Brandi", leia parte final desta postagem)
Informações do Blog do Senador Alvaro Dias são contraditadas através de discurso do seu colega, Senador Mão Santa
O Senador Alvaro Dias colocou em xeque sua credibilidade ao se precipitar e colocar em seu blog, sem checar previamente, informações tendenciosas, maldosas e eleitoreiras, veiculados por blogueiro.
Estas informações, um arremedo de Carta Brandi, é características daqueles que não acreditam nas suas próprias teses e apelam para a divulgação de informações falsas, a fim de atingir seus adversários, na própria "moleira".
Mas, diz o adágio, "a mentira tem pernas curtas".
Coube ao seu colega, o Senador Mão Santa, desacreditar as informações do blog do Senador Alvaro Dias, embora
Eis o que publica o blog do Coronel:
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Sexta-feira, Junho 26, 2009
Dilma: R$ 8 mil por mês na Petrobras.
Conselheiros privilegiados da Petrobras
Escrito em 16 de junho de 2009 – 18:29 -A pedido do blogueiro Aldo, reproduzo:
Deu no jornal “Valor ” de 11 de maio de 2009.
Ata da Assembléia Geral Ordinária da Petrobras de 8 de abril de 2009:
Valor para reserva para pagamento de 9 Conselheiros, 8.266.600,00
Conselheiros: Ministro da Casa Civil, Dilma Vana Rousseff; Ministro da Fazenda, Guido Mantega; Secretário de Comunicação Social, Franklin Martins; Gen Ex R1 Albuquerque, Ex Cmte do EB
Postagem sobre Política |
Respostas para “Conselheiros privilegiados da Petrobras”
Por João da Silva em 16 de junho de 2009 - 19:55 | Comente
Essa informação está mais completa no blog do Renaldo Azevedo. Ele esclarece que cada conselheiro recebe um jabaculezinho de R$ 76.542,59 mensais, ou R$ 918.511,11 por ano. Mais os salários e mordomias de seus cargos de ministros, me parece que eles não têm do que se queixar. E muito menos que aceitar qualquer CPI na Petrobras.Eis o que publicou o Blog do Senador Alvaro Dias que, como se vê está, na contramão das informações contidas no discurso pronunciado, no Senado da República, pelo Senador Mão Santa e pela postagem do Blog do Coronel, ambos transcritos acima.
Entretanto o Senador, sem olhar para as gastanças e abusos do Senado acrescenta que as reuniões do conselho ocorrem apenas a cada quatro meses, "para dar algumas opiniões, assinar uns papéis, bater um papo, tomar um cafezinho". - Eles ganham R$ 32 mil por uma reunião do conselho - ressaltou. Com pagamentos, segundo Mão Santa, a Petrobras gasta mais de R$ 918 mil por mês e quase R$ 8 milhões por ano.
Estas informações precisam ainda serem checadas.
Ainda que, excluídas as expressões maldosas do Senador, esta parte do seu discurso seja, também, verdadeira, ainda será pequena será "café pequeno" diante do que percebe o Senador, por dentro e por fora, sem necessidade de comparecer para tomar cafezinho. como atestam as sessões vazias do Senado e, isto tudo por conta da "viuva", o que equivale dizer, com o meu, o seu, o nosso dinheirinho.
Enquanto isto, dinheiro da Petrobras resulta de suas atividades operacionais e não dos cofres públicos, sob o olhar atento das empresas associadas dos investidores que embolsam os dividendos das ações da empresa mista, uma das mais negociadas na Bolsa de Valores, por isto o desempenho da empresa é avaliado diariamente.
O Senador Mão Santa foi injusto com os Conselheiros. Será que eles não precisam estudar o funcionamento da empresa e, validam balanços sem estudá-los.
Para tristeza nossa, o Senador parece que quer dizer que suas atividades no Senado se pautam e se coadunam com as suas afirmações impensadas.
Conselheiros privilegiados da Petrobras
Escrito em 16 de junho de 2009 – 18:29 -A pedido do blogueiro Aldo, reproduzo:
Deu no jornal “Valor ” de 11 de maio de 2009.
Ata da Assembléia Geral Ordinária da Petrobras de 8 de abril de 2009:
Valor para reserva para pagamento de 9 Conselheiros, 8.266.600,00
Conselheiros: Ministro da Casa Civil, Dilma Vana Rousseff; Ministro da Fazenda, Guido Mantega; Secretário de Comunicação Social, Franklin Martins; Gen Ex R1 Albuquerque, Ex Cmte do EB
Postagem sobre Política |
O autor do Blog PARLAMENTO & PARLAMENTARES acrescenta que toda esta farsa teve origem em um e-mail irresponsável, desses que abundam na rede, cujos autores se escondem no anonimato e que visam efeitos escusos e que se aproveitam da boa fé dos incautos que os encaminham e disseminam.
Há alguns meses, o PAINEL DO PAIM recebeu um desses malfadados e-mails.
Fomos pesquisar: Dirigimo-nos diretamente a fonte citada, o jornal "VALOR".
Pois bem. Lá estava, simplesmente, publicada a ata da Petrobras, mas o referido jornal não emitiu juízo de valor.
Foi o inescrupuloso autor do e-mail que distorceu a informação, dividindo o montante anual atribuído a salários e jetons dos conselheiros e dividindo-o unicamente pelo número de conselheiros.
E, mesmo que fosse dividido pelo somatório de diretores e conselheiros haveria distorção, pois
os salários dos executivos da Petrobrás, segundo o discurso do Senador Mão Santa chega a 8o mil reais, provavelmente consentâneo com o valor de mercado, tanto que os representantes das
empresas que integram o capital da Petrobras não se insurgem contra isto.
Na ocasião, não contraditamos a farsa porque para fazê-lo teríamos que publicar o e-mail, o que seria "colocar azeitonas na empada" do falsário anônimo.
Mas agora, como os incautos disseminadores dessa inverdade têm nome e sobrenome, podemos desmenti-los.
Para corroborar nossas informações o leitor poderá, por si mesmo, compulsar a ata, publicada sem comentários pelo jornal VALOR, que nela não encontrou nada de anormal, como não viram os demais detentores de capital, na empresa de economia mista - a Petrobrás, com direito a voto, os quais compareceram o à Assembléia e assinaram a referida ata.
O nome das empresas e outras instituições que detém 49% do capital da Petrobràs, entre as quais a Bradesco Petros, compareceram a Assembléia e assinaram a ata e, para que não pairem dúvidas sobre o que e como consta da ata, disponibilizamos aos leitores tal ata para os nossos leitores, tal e qual como como foi publicada pelo jornal VALOR, podendo ser assinada através do seguinte site:
http://www2.petrobras.com.br/ri/port/InformacoesAcionistas/pdf/ATA_AGO_08abr09_port.pdf
SAIBA O QUE FOI A CARTA BRANDI:
O documento, cujo suposto autor era o deputado argentino Antônio Jesús Brandi, ficou conhecido como Carta Brandi e relatava os entendimentos secretos que Goulart teria mantido com Juan Domingo Perón, então presidente da Argentina, no sentido da implantação no Brasil de uma república sindicalista, bem como a existência de contrabando de armas argentinas para o país.
Face à gravidade destas denúncias, o general Lott, atendendo à solicitação de parlamentares petebistas, ordenou a abertura de um inquérito policial-militar (IPM), que foi chefiado pelo general Emílio Maurel Filho.
Os primeiros resultados da sindicância efetuada em Buenos Aires, embora admitissem a autenticidade da denúncia, não chegaram a pesar em termos eleitorais, por terem sido divulgados no dia exato do pleito.
Essa questão, porém, só seria devidamente esclarecida quando, ao final da sindicância, foi comprovado que a carta havia sido forjada.
http://www.polibiobraga.com.br/brandi.htm
CPIs: da carta Brandi aos cartões corporativos (Pedro do Coutto)
Com 54 anos de atividade profissional, já me acostumei a identificá-lo. Mas a questão não é apenas punir. O deputado Aliomar Baleeiro, que propôs várias CPIs no último governo Vargas, me disse certa vez que o objetivo maior dos inquéritos é o de conter os absurdos que provocam revolta e indignação, ao lado do propósito de iluminá-los no palco nacional.
Ele tinha razão. Os fatos comprovam, se recorrermos à memória e não nos deixarmos levar apenas pela frustração na linha de pensamento de Hegel, que divide o certo e o errado. Hegel, também jornalista, foi um extraordinário filósofo alemão que nasceu em Stuttgart em 1770 e morreu em Berlim em 1831. Deixou uma obra fantástica. Por isso, inclusive, falei em memória. Comecemos pela mais recente.
O primeiro pedido de CPI para os cartões corporativos causou a demissão da ministra Matilde Ribeiro e, segundo reportagem de Marcelo de Moraes, também no "Estado de S. Paulo" do dia 10, causou um recuo enorme em matéria de gastos com os tais cartões. Vejam só os leitores. Em março de 2007, as despesas somaram 2 milhões de reais. Em março de 2008, ficaram na escala de 786 mil. Redução de 64 por cento. A razão é simples.
Mas vamos viajar ao passado antes de retornar ao presente. Em 1952, uma CPI derrubou Coriolano de Góes da direção da Carteira de Exportação e Importação do Banco do Brasil, a Cexim, não havia ainda o Banco Central.
Dois anos depois, no documento mais dramático da política brasileira, a Carta Testamento, Getúlio Vargas afirmava textualmente: nas relações do que importávamos havia fraudes de até 100 mil dólares. Várias, portanto, daí o plural. Isso numa época em que a balança comercial oscilava em torno de apenas 1 bilhão de dólares. Hoje, é 140 vezes maior. Em 1953, a CPI da "Ultima Hora", criada para investigar o apoio do mesmo Banco do Brasil à criação do jornal de Samuel Wainer para apoiar o governo, terminaria levando à deposição e ao suicídio de Vargas. "Ultima Hora" foi o primeiro capítulo da tragédia de agosto.
Em 1955, dois funcionários uruguaios, radicados na Argentina, Cordero e Malfussi, forjaram a famosa Carta Brandi, endossada e divulgada pelo deputado Carlos Lacerda. Sob assinatura falsa de um imaginário Brandi, o texto revelava uma inexistente correspondência entre o presidente Juan Perón e João Goulart, então candidato a vice-presidente na chapa de Juscelino. Negócios de compra e venda de armas sobre as linhas indignas. Lacerda publicou a carta no dia 30 de setembro.
Por uma coincidência do destino, Perón estava sendo deposto pelas Forças Armadas argentinas no mesmo dia, 3 de outubro, em que Jango e JK venciam nas urnas. Uma CPI esclareceu a trágica farsa. Quando presidiu o Senado, José Sarney mandou incorporar o processo da CPI da Carta Brandi ao arquivo histórico do Congresso Nacional.
Em 1959, Carlos Lacerda pediu a uma CPI para investigar o acordo de Roboré, que levaria a Petrobrás a se associar a empresas multinacionais para explorar o petróleo da Bolívia. A reação contrária foi enorme. Juscelino demitiu Roberto Campos da presidência do BNDE, já que ele era um dos principais articuladores do tratado que se transformou numa espécie de Roque Santeiro, de Dias Gomes: o que foi sem nunca ter sido. Estes são alguns exemplos. Vamos acrescentar outros.
O de maior dimensão, o da CPI de 92, história recente, que levou ao impeachement do presidente Fernando Collor. Quando começou, ouvia-se dizer pelas ruas: não vai dar em nada. O resultado foi outro. A Comissão de Inquérito desencadeada pelas denúncias do deputado Roberto Jefferson foi minimizada em seu início. Levou à demissão do ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, e à cassação de seu mandato parlamentar e também do mandato de Jefferson. Foi uma bomba institucional.
Com habilidade, e o apoio decisivo de Dilma Rousseff, o presidente Lula superou o episódio. José Dirceu desabou. O governo de Luís Inácio da Silva, não. Pelo contrário. O presidente se reelegeu com 61 por cento dos votos nas urnas de 2006. A CPI das Ambulâncias iluminou um escândalo enorme e retirou das sombras as ações de falsos amigos e correligionários infiéis do Palácio do Planalto.
O senador Aloísio Mercadante, candidato do PT ao governo de São Paulo, foi duramente atingido. Estão aí diversos exemplos que, concretamente, negam confirmação ao ceticismo que a opinião pública, cansada de escândalos e enriquecimentos ilícitos, manifesta até como arma contra a desilusão. Mas são fatos, e, na política e na vida, não se pode brigar com eles. É perder tempo. Como está fazendo o ainda reitor da Universidade de Brasília, Timothy Mulholland.
Intimado a depor pelo Ministério Público, anteontem, com o campus universitário ocupado pelos alunos em revolta, ele já deveria ter atendido ao apelo do senador Cristóvão Buarque e se afastado de cena. Perdeu a condição de continuar. Errou e deve sair. O quanto antes. Antes que uma CPI o derrube.
- Comentário:
- Luiz C. disse...
Uai! (como diz o mineiro), quase sempre eu não entendo a turma do PSDB. Não foi o ex-presidente FHC (que muitos tratam de presidente veneno — BHC) que tentou mudar o nome da Petrobras para Petrobax? Que teria gasto nessa campanha de marketing R$ 2, 3 milhões no projeto gráfico e R$ 1,6 mi na publicidade? Por que será? Esse ex-presidente estaria com a idéia de vender a Petrobas também? E agora porque será que estão defendendo a Petrobras?
Luiz Carlos Nogueira
nogueirablog@gmail.com
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