Outra versão é 37 a 20 na pesquisa espontânea.
Também, não é para menos, Fauzi tem tantos padrinhos!
E mais... De alto “coturno”.
Em Minas Gerais, costuma-se dizer:
- O melhor candidato é o nosso. O adversário só tem defeitos...
- Se não tem, “nois bota”!
Com a pesquisa elelitoral, ocorre, mais ou menos, a mesma coisa!
É bem recebida por quem está na frente e questionada por quem está em desvantagem.
Em Aquidauana, não é diferente!
Fauzi está na dianteira porque a pesquisa foi feita no “asfalto”, dizem!
Esquecem-se que os habitantes do centro da cidade são formadores de opinião, espraiando-se para os bairros e distritos.
Mas, em Aquidauana, há uma particularidade.
Existem as aldeias que, historicamente, eram currais eleitorais da UDN, onde ela sempre se deu bem, mercê de ter a seu favor o poder econômico que empregava, sem pudor.
Além de comprar, literalmente, cabos eleitorais, na cidade, bairros e distritos, usava-se e abusava-se da estratégia de matar alguns bois, nas aldeias, distribuindo churrascos, além de outras práticas indecorosas.
Quando, apesar disso tudo, as coisas não davam certo, apelava-se para a prática do “mapismo”.
Na eleição de 1962, o Sr. Zizi se vangloriava ter, na sua própria expressão, “roubado”, para a sua grei, votos da coligação PSD-PTB, o que assegurou uma escassa maioria de quarenta e poucos votos para o candidato udenista que, sem isto, perderia a eleição.
Com as urnas eleitorais esta última hipótese foi banida.
É de se indagar:
Quais os recursos, ainda disponíveis, a fim de que o poder econômico, nas eleições, continue a predominar, em Aquidauana?
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