Com a trágica
morte de Eduardo Campos, surge um vácuo de liderança no seu Partido.
Não há, verdadeiramente, nas hostes partidárias, um nome nacional capaz de substituí-lo, sobretudo, no curso de uma disputa presidencial.
Não há, verdadeiramente, nas hostes partidárias, um nome nacional capaz de substituí-lo, sobretudo, no curso de uma disputa presidencial.
Sem dúvida o
PSB “caiu no colo de Marina”, mas não a reconhece e esperneia.
Não é menos
verdade que, até então, a ex-senadora era “uma estranha no ninho”.
Se Eduardo
Campos, em sua visão de estrategista e conciliador, entendeu que necessitava da participação de Marina para alavancar o partido e a sua candidatura, não seria, na
sua ausência, que se poderia prescindir do seu concurso e, assim, abandonar o
protagonismo partidário para assumir a condição de mero coadjuvante.
É sabido que
“na hora da borrasca não se troca o timoneiro”.
Na hipótese
de lançamento de um candidato próprio, seria inconcebível que Marina continuasse
como candidata a vice-presidente.
Quanto ao
propalado abandono do PSB por parte da ecologista-evangélica, por não caber
dois lideres de tal porte e com projetos diferentes, poderá se tornar uma
alternativa obsoleta, diante da nova realidade, uma vez que Marina precisa de
um partido, onde não tenha competidor, enquanto o PSB necessita de uma
liderança do porte da ex-ministra para prosseguir no rumo de seu projeto de
poder.
Se houver
bom senso, ingrediente imprescindível na arte da política, será possível a
conciliação de interesses um tanto contraditórios e antagônicos, porém os
extremos, muitas vezes se tocam.
A
indefinição tem prazo determinado pela Justiça Eleitoral.
(Edson Nogueira
Paim escreveu)
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