segunda-feira, 18 de agosto de 2014

sábado, 16 de agosto de 2014

A chapa CAMPOS/MARINA poderá ser substituída por MARINA/CAMPOS


Afirmam importantes lideranças socialistas que Renata Campos, viúva de Eduardo, só não será candidata a vice de Marina se ela não quiser.

Primeiramente, se caracterizaria como algo inédito e inovador e, mesmo inusitado e inimaginável até há poucos dias – uma chapa presidencial integrada por duas mulheres.

Por outro lado, Renata é, sem dúvida, a melhor interprete do pensamento de Eduardo Campos e a pessoa mais compromissada com a defesa do seu legado.

Ela representa, também, o melhor canal de diálogo com a candidata presidencial, uma vez que, além de principal assessora de Eduardo, é testemunha inconteste e maior confidente dos entendimentos entre ele e Marina e, portanto, está a ser fiadora dos mesmos e em melhores condições para preservá-los e, até para os ampliar.

O único obstáculo à sua aceitação da tarefa de constituir dupla com Marina é a existência de um filho de colo, entretanto,  enquanto mulher inteligente e culta, certamente,  saberá conciliar o duplo  papel, durante a curta campanha, em nome de uma grande causa e um bom combate que constitui, sobretudo, a maior homenagem que poderá prestar a Eduardo Campos!  

(Edson Nogueira Paim escreveu)

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

O dilema do PSB (Edson Paim)





Com a trágica morte de Eduardo Campos, surge um vácuo de liderança no seu Partido. 
Não há, verdadeiramente, nas hostes partidárias, um nome nacional capaz de substituí-lo, sobretudo, no curso de uma disputa presidencial.
Sem dúvida o PSB “caiu no colo de Marina”, mas não a reconhece e esperneia.
Não é menos verdade que, até então, a ex-senadora era “uma estranha no ninho”.
Se Eduardo Campos, em sua visão de estrategista e conciliador, entendeu que necessitava da participação de Marina para alavancar o partido e a sua candidatura, não seria, na sua ausência, que se poderia prescindir do seu concurso e, assim, abandonar o protagonismo partidário para assumir a condição de mero coadjuvante.
É sabido que “na hora da borrasca não se troca o timoneiro”.
Na hipótese de lançamento de um candidato próprio, seria inconcebível que Marina continuasse como candidata a vice-presidente.
Quanto ao propalado abandono do PSB por parte da ecologista-evangélica, por não caber dois lideres de tal porte e com projetos diferentes, poderá se tornar uma alternativa obsoleta, diante da nova realidade, uma vez que Marina precisa de um partido, onde não tenha competidor, enquanto o PSB necessita de uma liderança do porte da ex-ministra para prosseguir no rumo de seu projeto de poder.
Se houver bom senso, ingrediente imprescindível na arte da política, será possível a conciliação de interesses um tanto contraditórios e antagônicos, porém os extremos, muitas vezes se tocam.
A indefinição tem prazo determinado pela Justiça Eleitoral.
(Edson Nogueira Paim escreveu)