sábado, 25 de junho de 2011

Wanda Horta e Rosalda Paim: Duas teoristas (brasileiras) da Enfermagem, referidas por Águia.jpg.


Em trabalho denominado "Educação, Enfermagem, Cuidado", publicado por Águia.jpg. no item 2 NOVA ENFERMAGEM, lê-se:.

"Em 1978, revisando o pensamento de Vanda de Aguiar Horta, Rosalda Cruz Nogueira Paim conclui pelo fato de que a Teoria das Necessidades Básicas é insatisfatória para orientar os objetivos da assistência de enfermagem: propõe, embora sem superar a lógica hospitalocêntrica e biomedicocêntrica, a Teoria Sistêmica de Enfermagem e, quanto às necesssidades básicas, supera-as pelo conceito de necessidades globais, divididas em gerais e específicas.

Comentãrio:

Aqui cabe uma retificação, apenas quanto ao aspecto cronológico, uma vez que Rosalda Paim defendeu esta e outras idéias, em tese de Livre Docência, aprovada pela Pontíficia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RIO), em 1974, cuja cópia fo registrada e, necessariamente, depositada no Ministério da Educação e Cultura.

Esta divergência decorre do fato de que a referência fora baseada em livro de Rosalda Paim, editado em 1978 (não mencionado na versão publicada na Internet, por nós compulsada), embora em todas as publicações da autora, se encontre a afirmação constante do parágrafo anterior, omitida, inadvertidamente, por Águia.jpg. no trabalho citado.

Face à pertinência, publicamos, a seguir: 

"Princípio da Resposta às Necessidades da Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem (Rosalda Paim)


Princípios da Resposta às Necessidades

                 Os cuidados de enfermagem representam a respostas a uma gama de necessidades gerais e específicas (sentidas ou não) do ser humano (família, comunidade), de alçada do enfermeiro e sua equipe, as quais variam, segundo a faixa etária, o estágio da evolução do processo saúde/doença, condições hereditárias, ambientais e socioculturais, aspectos da universalidade e da individualidade das pessoas e, de situações particulares em que se encontrem.

                 Estas necessidades podem ser sintetizadas e traduzidas como carências de intercâmbios de “matéria, energia e informações”  

                 A fim de se prestar adequados cuidados de enfermagem ao ser humano, devem ser identificadas as condições de aportes, transportes, alterações do metabolismo, deficiências de eliminações (retenções) de matérias no organismo, condições de equilíbrio energético e de relações com o ambiente (intercâmbio de matéria, energia e informações).
                
                 Estas condições são identificadas através da coleta de dados (anamnese, exame físico e exames complementares), particularmente os laboratoriais que expressam a normalidade ou modificações das constantes químicas e físicas que caracterizam os desvios da homeostasia do interior do organismo e as relações de intercâmbio com o seu entorno, que inclui o processo comunicativo da pessoa assistida com e seus familiares com o cuidador.

- Do Livro "Teoria Sistêmica Ecológica de Enfermagem" - 2a. edição

(Direitos autorais reservados à autora"

Voltemos à publicação de Águia.jpg:    

"As bases lógica, metodológica e epistemológica do pensamento tanto de Vanda de Aguiar Horta quanto de Rosalda Paim são a história da doença (campo da Antropologia Médica) e a história dos sinais e sintomas de doenças (campo da Semiologia e da Sintomatologia Médica). Talvez por isso, apesar da Teoria Sistêmica de Enfermagem (uma aplicação dos princípios da Teoria Geral dos Sistemas de Ludwig von Bertalanffy), a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) mantém-se no Brasil moldada na história da doença ou no conceito negativo de saúde e na historiografia da doença por sinais e sintomas das mesmas presentes em fragmentos do corpo.

OUTRO COMENTÁRIO:


                 Possuidora de curso de especialização da FIOCRUZ, o famoso Curso de Aplicação de Manguinhos (Iniciação à Pesquisa Científica e, Enfermeira de Saúde Publica e Hospitalar, além de docente de Enfermagem Materno Infantil, Rosalda Paim responde ao questionamento contido no parágrafo supra, pois um dos Princípios da sua "Teoria Sistemica de Enfermagem" (rebatizada como "Teoria Sistêmica Ecológica" e, depois "Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem") é exatamente o "Princípio da Assistência Preventiva", mediante o qual introduziu na teorização da Enfermagem, os cinco níveis de prevenção de Leavell & Clark d, cujo enunciado é o seguinte:

Princípio da Assistência Prevetiva

            Todo e qualquer processo assistencial à saúde deve ser considerado como atividade preventiva, atuando-se segundo os níveis de prevenção estabelecidos por Leavell & Clarkl5: Promoção da Saúde, Proteção Especifica, Diagnóstico e Tratamento Precoce, Limitação do Dano e Reabilitação, não devendo, em conseqüência, haver dicotomia entre os procedimentos de assistência de saúde de natureza preventiva e curativa.

                      Consequentemente, não deve haver dicotomia entre a assistência de enfermagem de caráter curativo e a de natureza preventiva. O enfermeiro deve se constituir, predominantemente, em um profissional da saúde e não num profissional da doença, mas para isto se exigem conhecimentos profundos de Fisiologia, além da segurança, com que deve dominar os conteúdos das outras disciplinas ministradas nas Faculdades de Enfermagem ou em cursos de especialização e pós-graduação.
Em qualquer nível em que atue, o enfermeiro deve integrar sempre o processamento das atividades preventivas e curativas, com ênfase no enfoque de uma assistência global, “sistêmica”, holística.
As ações de enfermagem devem ser exercidas em qualquer situação, sempre e simultaneamente, quanto à promoção, proteção e recuperação da saúde.  
Qualquer que seja a natureza da instituição e o nível de sua especialização, a assistência de enfermagem deve sempre ser prestada nos níveis de promoção, proteção e recuperação da saúde.
A assistência de enfermagem ao indivíduo (família, comunidade) deve ser permanente e contínua, tanto na situação de doença como na de higidez.
As ações de enfermagem, em relação ao paciente hospitalizado, devem ser ininterruptas, durante as vinte e quatro horas do dia. (Princípio da Assistência Contínua, da Teoria Sistêmica Ecológica Cibernética de Enfermagem)."
Voltemos ao artigo comentado:

"Nos anos da década de 1990, Nébia Maria Almeida de Figueiredo e seus colaboradores, declaram a insatisfatoriedade da Teoria das Necessidades para orientar os objetivos do cuidado de enfermagem: propõem, então, as coordenadas Necessidades e Desejos, buscando a construção de uma Estética do Cuidado, fundada em sinais, sintomas e signos no corpo e do corpo.

Apesar dos esforços vigentes para construir uma Ciência Sensível que antecipe, abarque e ultrapasse uma Ciência da Assistência fundada em necessidades por deficiências e carências, mantém-se no Brasil os moldes do pensamento de Vanda de Aguiar Horta como se experiências e pesquisas atuais não estivessem demonstrando os seus limites e inadequações.

Já, no mesmo trabalho, no item 3. CONCEITO DE NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS, consta:

"NECESSIDADES. do latim necessitas, necessitatis, inevitável, inelutável, destino, fatalidade, indispensável.

Na qualidade daquilo que é indispensável, essencial, sem o qual a condição e a situação disso ou daquilo está estruturalmente comprometida, necessidade não se sinonimiza aos conceitos de preferência, aspiração, compulsão, desejo, motivação, privação, demanda, expectativa, esperança.

Necessidade é estrutura para a condição de; não resulta de carência ou de deficiência.

Importante contribuição ao entendimento do conceito necessidade é a introdução do conceito de sérios prejuízos da Teoria das Necessidades Básicas de Doyal e Gough , assim comentado por Potyara A. P. Pereira, em sua obra "Necessidades Humanas":
[sérios prejuízos] são impactos negativos cruciais que impedem ou põem em sério risco a possibilidade objetiva dos seres humanos de viver física e socialmente em condições de poder expressar a sua capacidade de participação ativa e crítica. São, portanto, danos cujos efeitos nocivos independem da vontade de quem os padece e do lugar ou da cultura em que se verificam."

Em suma, o critério para a presença de uma necessidade é indagar se, na sua ausência ou comprometimento de sua satisfação, existirão sérios prejuízos à coisa ou à pessoa a que se quer atribuir aquela necessidade.

Na noção de sérios prejuízos poderão ser incluídos os conceitos de agravos, riscos e danos.

3.1. NECESSIDADES BÁSICAS
Necessidades básicas são necessidades universais tanto humanas quanto animais, sem as quais a estrita condição física está sob ameaça de danos ou de sérios prejuízos; são condições fundamentais sem as quais o animal e o ser humano que também é animal estão sob ameaça manifesta ou potencial de danos ou "sérios prejuízos" de sobrevivência.

O modelo de Necessidades Humanas Básicas de Vanda Horta, transliterado da Teoria da Motivação Humana de Abraham Maslow, refere-se às necessidades básicas e não às necessidades humanas básicas: ainda que, teoricamente se fale em necessidades de segurança, de amor e pertinência, de estima e de auto-realização, o modelo aplicado daquela teorista é usado quase exclusivamente no espaço hospitalar, limitando-se ao atendimento de necessidades fisiológicas; as demais estão subvertidas para atender às necessidades institucionais e às necessidades da medicina.

3.2.NECESSIDADES DE CUIDADO
O conceito necessidades de cuidado é registrado por Maria Lúcia Gonzaga e Helotíta Neves Arruda; dele derivam os conceitos de necessidade cuidado satisfeitas, necessidades de cuidado insatisfeitas, cuidado atual, cuidado desejado, cuidado recebido, fontes de cuidado, significados de cuidado.

A relevância epistemológica desse estudo é abandonar ou talvez relativizar o foco do processo de cuidar no conceito de necessidades humanas básicas e centralizá-lo no conceito de necessidades de cuidado; com esta mudança de foco, torna-se possível e real discurso de que o cuidado é, conforme as próprias afirmam, o foco central, dominante e unificador da Enfermagem.

Na pesquisas das autoras com pessoas em idade infanto-juvenil identificam:
a) Significados de cuidado: alegria, satisfação, tranquilidade/paz, presença de alguém, ambiente confortável.
b) Necessidades de cuidado satisfeitas: melhora (no estado de saúde da pessoa), interação (entre pessoa cuidada e pessoas cuidadoras), segurança, ser bem cuidada profissionalmente, ambiente confortável, satisfação.
c) Cuidado desejado: alegria, tranquilidade/paz, confiança, saúde, educação (no sentido de cuidador amoroso, compreensivo, afetuoso), ambiente adequado.
d)Cuidado recebido: é a necessidade de cuidado satisfeita.
e)Necessidades de cuidado insatisfeitas: presença de alguém, alívio de sintomas, procedimentos profissionais/éticos, reassumir funções (deixadas devido à hospitalização e à doença), ambiente adequado.

3.3. NECESSIDADES ESPECIAIS DE CUIDADO
Proposição conceitual diferente do conceito de necessidades especiais para pessoas portadoras de deficiências; necessidades especiais de cuidado quer conhecer e reconhecer eficiências especiais onde erradamente se vê deficiências.

3.4. NECESSIDADES EXCLUSIVAMENTE HUMANAS
Erich Fromm (1900-1980) introduz o conceito de necessidades exclusivamente humanas definido como necessidades nascidas da condição humana: necessidade de relação ou de unir-se e relacionar-se com outros seres vivos, satisfeita de duas formas básicas -relacionamento ou narcisismo; necessidade de transcendência ou de superação da condição de criatura, satisfeita mediante a tendência destruidora ou tendência criadora; necessidade de arraigamento ou de construir raízes humanas, satisfeita mediante laços de fraternidade ou de incesto; necessidade de um sentimento de identidade ou de saber-se ser a si mesmo e vincular-se, satisfeita mediante a formação de individualidade ou conformidade gregária; necessidade de uma estrutura de orientação e vinculação ou de orientar-se intelectualmente no mundo em que vive, satisfeita mediante a razão ou a irracionalidade.

Das cinco diferenças básicas entre animalidade e humanidade defendidas pelas necessidades exclusivamente humanas, propostas e sistematizadas por Erich Fromm, proponho as seguintes necessidades humanas básicas:
necessidade permanente de cuidado, do nascimento à morte, sem o qual a pessoa não sobrevive;
necessidade permanente de relacionamento;
necessidade permanente de transcendência;
necessidade permanente de arraigamento;
necessidade permanente de sentimento de identidade;
necessidade permanente de uma estrutura de orientação e vinculação.

Além das necessidades permanentes e exclusivamente humanas, a pessoa partilha com os animais as necessidades permanentes fisiológicas, apesar de que com referência ao humano sejam culturalmente modificáveis, diversas e diferenciadas no modo de satisfazê-las: necessidade de nutrição (incluindo hidratação), necessidade de eliminação (intestinal, renal, pulmonar, tegumentar), necessidade de oxigenação, necessidade de atividade e repouso, necessidade de abrigo.


3.5. NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS

A.Necessidades Humanas Básicas (NHB) são condições exclusivamente humanas e universais sem as quais a pessoa está sob ameaça manifesta ou potencial de danos ou de "sérios prejuízos" à sua condição histórico-sócio-humana.

B. Len Doyal e Ian Gough, em 1991, defendem duas necessidades humanas básicas, satisfeitas sempre em nível coletivo, e onze necessidades intermediárias ou "satisfadores universais".

-Necessidades básicas: saúde física e autonomia. Saúde física envolve as necessidades quimiobiofisiológicas; autonomia envolve saúde mental, habilidade cognitiva, oportunidade de participar.

-Necessidades intermediárias ou "satisfadores universais": alimentação nutritiva e água potável; habitação adequada; ambiente de trabalho desprovido de riscos; ambiente físico saudável; cuidados de saúde apropriados; proteção à infância; relações primárias significativas; segurança física; segurança econômica; educação apropriada; segurança no planejamento familiar, na gestação e no parto.

Para Abraham Maslow (1908-1970), a motivação humana estrutura-se em necessidades humanas básicas hierarquizadas e nascidas por deficiências ou carências e em metanecessidades ou necessidades de crescimento não hierárquicas.

A hierarquia das necessidades humanas básicas, segundo Maslow:
1. Necessidades fisiológicas
2. Necessidades de segurança
3. Necessidades de amor próprio e propriedade
4. Necessidades de estima e mérito
5. Necessidades de auto-realização.

As metanecessidades ou necessidades de crescimento caracterizam-se por serem não hierárquicas, substituirem-se umas às outras, inerentes à pessoa humana, quando não satisfeitas geram doenças chamadas de metapatologias (alienação, angústia, apatia, cinismo). Entre outras metanecessidades, estão: justiça, bondade, beleza, ordem, unidade.

O padre João Mohama adota a concepção de motivação humana de Abraham Maslow, reagrupando as suas necessidades sob a denominação de necessidades psicobiológicas, psicossociais e psicoespirituais. Esta redenominação é a utilizada por Vanda de Aguiar Horta."

A publicação volta a se referir à Rosalda Paim, no seguinte trecho:

"Rosalda Paim explicita as necessidades humanas básicas de Vanda Horta e segundo a denominação de João Mohama e concepção de Abraham Maslow.
- Necessidades psicobiológicas: oxigenação; nutrição; hidratação; eliminação; sono, repouso; exercício, atividades físicas; abrigo, vestuário, motilidade, locomoção; cuidado corporal, ambiente seguro, percepção sensorial, regulação dos diversos aparelhos e sistemas, mecânica corporal, integridade física, integridade cutâneo-mucosa e terapêutica.
- Necessidades psicossociais: amor, segurança, expressão criadora, reconhecimento, novas experiências, auto-estima, comunicação, liberdade, gregarismo, recreação no tempo e espaço, auto-imagem.
- Necessidades psicoespirituais: equilíbrio religioso, religiosidade, fé ou crença."

Prossegue a publicação:

Dessa concepção nasce o conceito de assistência de enfermagem, estruturada nas necessidades humanas básicas afetadas, segundo o modelo acima referido, e adotada na Enfermagem Hospitalar.

Geralmente na Enfermagem Hospitalar, o esquema de necessidades básicas para composição do Histórico de Enfermagem segue os seguintes itens: nutrição e hidratação; eliminações; cuidado corporal; locomoção; exercício e atividades físicas; sono e repouso; constelação familiar e social; religião; recreação.

Atualmente e fora do eixo da enfermagem hospitalar, sugere-se o Histórico de Cuidado estruturado nos Domínios de um dos Sistemas de Classificação (de Diagnósticos, de Intervenções ou de Resultados), ou, ainda, o esquema de Padrões de Saúde Funcionais de Marjorie Gordon. Nessa sugestão, o eixo da atenção de cuidado se amplia e exige revisão teórico-metodológica sobre o conceito de necessidades humanas básicas e necessidades básicas afetadas, introduzido na Enfermagem na década de 1970."

                     Em contimuação, a matéria em tela, novamente e, por derradeiro, volta a se referir à teorista capixaba, por nascimento e, "cidadã fluminense", título outorgado peka Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, por proposta da Deputada Graça Matos, para homenagear a sua colega da Legislatura anterior, a qual ostenta, também, o galardão de ser a "Primeira Parlamentar Enfermeira do Brasil".

Eis o que publica Águia.jpg:  

"Rosalda Paim rejeita a Teoria das Necessidades Básicas como base para a assistência de Enfermagem, introduzindo princípios referentes aos conceitos de Necessidades Gerais e Necessidades Específicas: as primeiras são comuns a todos os tipos de pessoas hospitalizadas; as segundas são decorrentes da patologia de que a pessoa é portadora."

Assim, é concluída a publicação em tela:  

"Na Enfermagem de Saúde Pública tem sido proposto o mesmo modelo de Necessidades Humanas Básicas, referenciado por Vanda de Aguiar Horta: supostamente aplicando a Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem de Saúde Coletiva (CIPESC), um grupo de enfermeiras aplica na rede de saúde pública o esquema de necessidades psicobiológicas (oxigenação, hidratação, nutrição, eliminação, sono e repouso, exercício e atividades físicas, sexualidade, motilidade, cuidado corporal, integridade cutâneo-mucosa, regulação vascular, regulação imunológica, percepção, ambiente, terapêutica, reprodução, crescimento e desenvolvimento); de necessidades psicossociais (segurança, liberdade, aprendizagem, gregária, recreação, autoestima, participação, autoimagem); e de necessidades psicoespirituais."

Fonte: http://www.historiaecuidado.xpg.com.br/5.html

(Edson Nogueira Paim escreveu)

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