(Transcrito do Site da FM PAN de Aquidauana - MS)
Depois da eleição de Barack Obama, como o primeiro presidente negro do país, o mundo não será como era antes, assim como os EUA, também, não serão mais os mesmos.
O extraordinário comparecimento do eleitorado norte-americano às urnas atesta, não só a confiança do povo norte-americano no regime democrático, como reafirma a tendência no sentido de mudanças, a nível planetário.
Numa confirmação do aforisma de que nada é mais parecido com um conservador do que um liberal no poder, não se espera uma radical transformação na administração de Obama, inclusive porque, não haverá, certamente, uma rápida retirada das tropas americanas do Iraque, o que desarticularia o complexo industrial bélico do país e, agravaria, ainda mais, a crise econômica que assola o país.
Também, não se espera que o país do norte deixe, de uma hora para outra, de ser protecionista e que derrube, imediatamente, suas barreiras alfandegárias, abrindo as portas do seu mercado para os países em desenvolvimento.
Malgrado isto, fica o enorme saldo positivo correspondente ao avanço no sentido da conquista da igualdade racial, com a qual sonhara nosso grande vate, Castro Alves, diante do pesadelo que representava, em seu tempo, a escravidão e o tráfico de escravos.
Credita-se, pois, a Barack Obama, a derrubada desta “Bastilha” contemporânea, dentre outros avanços que sua eleição representa, os quais, por serem óbvios, deixamos de enumerar, agora.
Por tudo isto, saudamos a maior eleição livre do planeta e a derrota do conservadorismo norte-americano e, sua esteira, o grande protagonista e campeão de votos, através de uma afirmação, indubitavelmente, sem controvérsia:
Obama, você é, mesmo, um “Bamba”!
Edson Paim escreveu
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