* A nova malha aérea proposta ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) confirma pelo menos 10 vôos diários a mais no aeroporto de Confins
O plano, que precisa ser autorizado pelo Departamento de Controle Aéreo (Decea), Aeronáutica e Infraero, prevê que nenhum avião decole de Congonhas (SP) para o Norte e Nordeste ou exterior.
(Estado de Minas - Sinopse Radiobrás - 21/09/2007)
Opinião do Blog:
O fato de uma proposta da Anac precisar da autorização do Departamento de Controle Aéreo (Decea), da Aeronáutica e da Infraero, todos subordinados ao Ministério da Defesa, a cabeça do sistema único de defesa do espaço aéreo brasileiro, atuando aqueles sob a delegação deste, o que implica, no mínimo, na aprovação tácita desta instância, quando não da sua decisão direta.
A Anac, provavelmente, a instigadora da malfadada tentativa de desmilitarização do sistema de controle de aeronaves civis, cujo objetivo seria quebrar esta cadeia hierárquica, com o apoio autoridades palacianas, o que constituia uma tentativa de reinar absoluta e assegurar proteção aos seus desmandos, em detrimento da administração pública e dos interesses dos usuários do setor, tendo resultado no caos aéreo.
A Anac, enfraquecida e desmoralizada, se tornou obrigada a se articular com os demais órgãos do setor, assegurando o funcionamento harmônico do sistema de defesa do espaço aéreo brasileiro, subordinado ao Ministério da Defesa, a verdadeira cabeça do sistema, tend0 como indispensável subsistema, o controle de vôo de aeronaves civis, agora, absolutamente militarizado.
Esta estratégia atende aos princípios de organização sistêmica, em curso nos diferentes setores da administração pública federal, processo que permite a eliminação de duplicidade de órgãos, da superposição de papéis e, consequentemente, redução de custos operacionais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário