quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Felipe Orro, ex-prefeito de Aquidauana - MS cometeu “suicídio” político ao tripudiar sobre o povo

Publicado no Site da FM PAN de Aquidauana

O ex-prefeito de Aquidauana, Sr. Felipe Ribeiro, por meio das trapalhadas que fez, ao “apagar das luzes” do seu governo, que mais parece desgoverno, sem dúvida, “suicidou” politicamente.
Após publicar a matéria de ontem, li no site da FM PAN a manchete que afirmava “Fauzi lamenta na TV a perda de mais de R$ 3 milhões em obras” que seriam decorrentes da não assinatura de documentos e com a dívida da previdência, na administração anterior, sendo cerca de dois milhões somente a perda de investimentos na pavimentação e drenagem, resultante de várias emendas parlamentares.
Se o ex-prefeito “mirou” na administração de Fauzi, para prejudicá-lo, na verdade, acertou na cidade de Aquidauana e no seu povo, além de ter dado um “tiro no próprio pé”, pois as conseqüências eleitorais e, para a sua imagem, serão desastrosas.
Por displicência ou má fé, o ex-prefeito provocou este “estrago”, ao deixar de fazer os encaminhamentos necessários para a liberação das emendas e, para piorar a situação, teria deixado a prefeitura de Aquidauana inadimplente com o governo federal.
O Deputado Waldir Neves se referiu a uma emenda de sua autoria no valor de R$ 1 milhão e 100 mil reais, incluída por ele no orçamento da União, para aplicação em obras de infra-estrutura no município: “Trabalhei o ano inteiro para liberar o recurso, empenhado o recurso, um ato irresponsável e mesquinho com a população de Aquidauana por parte do ex-prefeito, levou a cidade a perder a verba”.
Se o ex-prefeito pensava em se candidatar a Deputado Estadual, talvez tenha desistindo desse intento, pois não é possível que ele julgue que o povo vai esquecer os enormes prejuízos que impôs à cidade, além da tamanha afronta aos aquidauanenses,
É de se indagar: Para que ser Deputado se recusou recursos para Aquidauana, que talvez não fosse capaz de conseguir em todo um mandato e, porque iria tentar fazê-lo se, pois ao menos, durante dois anos do seu suposto mandato, a cidade ainda estaria sob a administração do prefeito que ele procurou prejudicar, embora atingindo a cidade e seu povo, e, por esse mesmo, naturalmente, continuaria fazendo de igual maneira.
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A região do Bairro São Francisco, teria sido uma das mais prejudicadas com a não destinação das verbas, é onde seriam realizadas obras de asfaltamento e construção de um Posto de Saúde. Além destes benefícios, empregos deixaram de ser gerados.
Após ouvir o deputado Waldir Neves observar que “esses recursos não mais serão recuperados, nem para Aquidauana, nem para outro município”, o prefeito Fauzi desabafa:
“Lamentamos que a cidade fique refém de interesses menores e que a ‘política da terra arrasada’ tenha sido os últimos atos do meu antecessor”,
Fauzi afirmou que irá trabalhar para recuperar o tempo perdido na administração anterior. “Das maiores cidades do estado, a que menos cresceu nos últimos anos foi Aquidauana. Por isso, montei uma equipe de técnicos capazes, e juntos, recuperaremos a capacidade de investimento do município. Nossa cidade sempre foi governada para uma minoria, e esse tempo acabou. Aquidauana será uma terra de oportunidades para todos”, conclui Fauzi.
O prefeito tem razão: Quem age da maneira como o ex-prefeito atuou nesses infelizes episódios, fica difícil apostar na sua sobrevivência política, pois essa fatura vai ficar em aberto e será cobrada pelo eleitorado, com juros e correções monetárias, nas próximas eleições, podendo lhe impingir fragorosa derrota, uma vez que ele próprio “rasgou” a sua bandeira eleitoral, como Brizola rasgara a sigla do PTB, quando o governo ditatorial se apossou dela, para a mesma finalidade pela qual Felipe domesticou o PDT de Aquidauana:
Neutralizar as lutas do grande líder brasileiro e de seus seguidores, em pról dos interesses do povo trabalhador.
Por estas e outras, é possível se afirmar que o Sr. Felipe Ribeiro, com seus atos desatinados, certamente, cometeu “suicídio” político.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Felipe desmerece o partido de Brizola e a herança de Roberto

(Do site da FM PAN - Aquidauana - MS.

Terça-feira, 17 de Fevereiro de 2009 | 09:58Hs
Edson Paim

È de estarrecer o noticiário sobre a trapalhada do ex-prefeito Felipe Orro, cujo candidato a prefeito foi derrotado na última eleição e, mesmo longe da prefeitura, conseguiu impedir o aporte de verbas que atingem cerca de 550 mil reais e viriam do Ministério da Integração, destinadas à pavimentação de diversas ruas de Aquidauana.
Isto aconteceu porque, através de uma conduta mesquinha, o ex-prefeito se recusou a assinar a documentação exigida para liberar recursos para a cidade - valores referentes à sua gestão, encerrada em 31 de dezembro.
Esta conduta descredencia o ex-prefeito para pleitear uma cadeira de Deputado Estadual, nas eleições de 2010, pois Aquidauana não precisa de um representante que foi capaz de impedir a vinda de recursos conquistados, a duras penas, através de emendas do deputado federal Waldir Neves, aprovadas no ano passado, tendo em vista sua recusa de assinar a documentação exigida para a respectiva liberação.

Desolado, o deputado Waldir Neves, autor das emendas, lamenta que isso interfira na realização de obras tão importantes para Aquidauana e acrescenta:. "Passamos um ano inteiro batalhando para conquistar estes recursos e o rancor do ex-prefeito joga por terra todo este trabalho. Perde o povo de Aquidauna, infelizmente", afirmou Neves.

Por outro lado, sua infeliz conduta caracteriza uma prática de caráter “fisiológico” que o incompatibiliz, definitivamente, para continuar sendo “dono” do PDT, a sigla brizolista que ele desmerece, assim como é incapaz de justificar a herança política de Roberto Orro, bravo companheiro de luta, nos tempos gloriosos do MDB, em prol da redemocratização do país.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Getúlio Vargas e o Trabalhismo Brasileiro

O 24 de agosto representa um dia inesquecível para o trabalhismo brasileiro.

Esta data é comemorada em todo o país pelos verdadeiros trabalhistas.

“O pau se conhece pela casca”.

Quem não cultua a memória de Vargas não pode ser considerado trabalhista.

Será, no mínimo, impostor.

Hoje em dia, pode-se, até, combatê-lo, mas ignorar, nunca!

Hélio Fernandes, ao ensejo do 58º aniversário da morte de Getúlio Vargas escreveu, em sua coluna, na Tribuna da Imprensa:

“A renúncia pela morte, liquidando os inimigos.
Há 54 anos, Getúlio Vargas, pela primeira vez presidente eleito do Brasil, se matava. Foi o golpe mais genial de toda a história, não só nossa, mas do mundo inteiro. Getulio, apenas com um tiro, "deixou a vida para entrar na História", mas eliminava também, de forma irrecuperável, todos os inimigos ou adversários. A palavra que usei tem que ser repetida: GENIAL.”

Hélio Fernandes não disse, mas sabe que o que ele designa "inimigos ou adversários" de Vargas se abrigavam, todos, no raivoso segmento designado como "Banda de Música da UDN" e que viria inspirar a cassação do mandato e suspender os direitos políticos, por dez anos, do eficiente Deputado Federal udenista, lançado por Aquidauana, Edson Brito Garcia, pelo "terrível delito" de ser integrante da ala progressista do mesmo partido, intitulada "Bossa Nova", motivo porque caiu em desagrado dos caciques do udenismo sul-mato-grossense.

Igual destino teve o Deputado Federal, também da UDN progressista, Wilson Barbosa Martins. que "curtiu" longos dez anos de suspensão de seus direitos políticos, mas felizmente, pôde completar sua excelente biografia. Isto, para não falarmos do ex-Ministro da Saúde e Deputado Federal Wilson Fadul, lider máximo do trabalhismo mato-grossense, bem como seus seguidores, implacavelmente perseguidos, presos, torturados, cassados e reformados, tudo por inspiração e até, por ordem, de líderes udenistas, das quais temos comprovação documental e, cujo maior mártir, em Aquidauana, foi Adonis Gonçalves.